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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Calçoene não tem dinheiro para ajudar vítimas da cheia, diz prefeita

Município pediu ajuda ao governo do estado e Ministério das Cidades.
Cheia no rio Calçoene acontece desde abril; 100 famílias estão desalojadas.

Abinoan Santiago Do G1 AP

Locomação de moradores acontece somente por canoas em Calçoene (Foto: Reprodução/TV Amapá)Calçoene sofre com enchente desde abril, segundo
prefeitura e Defesa Civil (Foto: Reprodução/
TV Amapá)
A prefeitura de Calçoene, a 374 quilômetros de Macapá, informou que não tem mais recursos para manter o apoio às vítimas da cheia do rio Calçoene. A dificuldade financeira foi comunicada ao governo do Amapá em uma reunião na noite de terça-feira (6), mesmo dia em que foi decretado estado de emergência na cidade. Segundo a Defesa Civil, 100 famílias estão desalojadas e 50 acumulam prejuízos materiais provocados pela enchente. O fenômeno atinge o município desde abril.
Além de tentar auxílio do governo do Amapá, a prefeita de Calçoene, Lucimar Lima (PMDB), disse que o Município busca apoio financeiro do Ministério das Cidades, para suprir a demanda da infraestrutura destruída pela cheia, a exemplo de ruas, prédios públicos e parte do muro de arrimo da cidade. Fornecimento de cestas básicas e água potável também estão entre as prioridades.
Lucimar Lima, prefeita de Calçoene (Foto: John Pacheco/G1)Lucimar Lima, prefeita de Calçoene
(Foto: John Pacheco/G1)
"Estamos fazendo o levantamento de quanto gastamos e o valor que precisamos para recuperar Calçoene. Mas, atualmente, a nossa prioridade é conseguir as cestas básicas aos afetados, água para consumo e revitalização de todas as ruas atingidas pela enchente", reforçou a prefeita de Calçoene.
O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, disse que o Estado elabora uma política unificada para atender a todos os municípios afetados por enchentes. Ele considerou pequeno o número total de famílias afetadas em Calçoene.
"Estamos acompanhando o nível das águas. Por enquanto, o atendimento está dentro da competência dos municípios, no entanto, orientamos as prefeituras a baixarem um decreto de emergência para que tenhamos informações necessárias para ajudar", comentou Capiberibe.
Município de Ferreira Gomes teve ruas inundadas pelas cheias (Foto: Reprodução/TV Amapá)Município de Ferreira Gomes teve ruas inundadas
pelas cheias (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Cheias
Quatro municípios foram afetados pelas cheias de rios no Amapá. O caso mais grave foi constatado em Calçoene. O aumento do nível das águas também provocou inundações em Vitória do Jari, a 213 quilômetros de Macapá. Não há desabrigados na cidade. Em Ferreira Gomes e Porto Grande, o rio Araguari atingiu mais de 200 famílias nos dois municípios.

O núcleo de meteorologia do Instituto de Pesquisas do Amapá (Iepa) alertou que as chuvas devem aumentar no interior do estado, até o fim do mês de maio. “Já choveu cerca de 50 milímetros nesses primeiros dias. A previsão é de que até o fim do mês essas chuvas atinjam 400 milímetros”, informou o meteorologista Jefferson Nunes.
Fonte ; G1ap

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