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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Aviso de desligamento – CEA

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informa que haverá interrupção no fornecimento de energia elétrica no Conjunto da Embrapa, na próxima quinta-feira, 3 de janeiro de 2013, das 8h às 14h. O desligamento será necessário para realizar o serviço de recondutoramento do circuito e substituição de poste, para melhorar o circuito de alta tensão.
A direção da CEA pede desculpas pelo transtorno e informa que as medidas têm por objetivo promover melhorias no serviço aos consumidores.

Promotoria de Vitória do Jari ajuíza ACP para bloqueio das contas do município

O Ministério Público do Amapá, por meio da Promotoria de Justiça de Vitória do Jari ajuizou Ação Civil Pública em desfavor do município e do atual prefeito, Luiz de França Magalhães Barroso, para que sejam bloqueadas as contas da Prefeitura no período de 13 dias, assim como, os repasses estaduais e federais à Vitória do Jari, a fim de garantir o pagamento do salário e décimo terceiro do funcionalismo municipal.
Consta na ação, que o prefeito contratou cerca de 400 servidores temporários e após o término da campanha eleitoral todos foram dispensados sem pagamento do último salário, férias e gratificações natalinas proporcionais.
“Em 18 de dezembro do ano em curso, chegou ao conhecimento da Promotoria de Justiça cópias de inúmeras reclamações judiciais ajuizadas no início de dezembro, por falta de pagamento de salário dos servidores, que pedem por remuneração, décimo terceiro e pagamento de férias. O prefeito estava pagando apenas a quem lhe deu apoio na campanha eleitoral”, afirmou o promotor de Justiça e autor da ACP, Wueber Penafort.
Ainda, segundo o promotor, inúmeras obras estão suspensas ou inacabadas em Vitória do Jari, como a construção de 5.000 metros de passarelas; construção de duas Unidades Básicas de Saúde que estão pendentes; conjunto de 70 casas residenciais e quadras esportivas. Já na área da saúde não há médicos, ambulâncias ou medicamentos.
“O próprio prefeito se pronunciou na tribuna da Câmara Municipal no dia 14 de dezembro, anunciando que não iria pagar o pessoal e as despesas do Programa Projovem nem o custeio da merenda escolar, por causa da ‘burocracia’. A gravação da seção nos foi entregue e juntada aos autos”, ratificou o promotor de Justiça. “O bloqueio por 13 dias não trará qualquer prejuízo à população ou para a administração, já que será no período de final de ano e, em 1o de janeiro do ano que se aproxima outro gestor municipal assumirá o cargo. Sendo, que, o último repasse do presente mês deve ocorrer no próximo dia 30”, finalizou Wueber Penafort.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá

ALAP encerra ano legislativo destinando reforço de R$ 28 milhões para o Estado

Na última sessão deliberativa do ano, a Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) os deputados estaduais aprovaram nesta sexta-feira (28) a redação final do Projeto de Lei 0025/12-GEA, que versa sobre o Orçamento Anual de 2013. Não houve alteração do valor final, mas o Legislativo promoveu um corte no próprio orçamento no valor de R$ 28 milhões, sendo R$ 24 milhões da ALAP e R$ 4 milhões do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os recursos foram remanejados para diversas áreas da administração estadual, para subsidiar obras e serviços públicos.
A decisão de diminuir o próprio orçamento partiu do presidente da ALAP, deputado Júnior Favacho (PMDB), que atuou junto aos pares antes da votação para pedir apoio à medida, considerada histórica na Casa. “Foi uma demonstração de grandeza deste Parlamento, que entendeu estarmos enfrentando um período de dificuldades de toda ordem, daí a nossa decisão de apertar os cintos, cortar despesas e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, ao garantir a expansão dos investimentos do Governo do Estado”, disse Favacho.
Com a medida prevista em parecer da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), os valores ficaram assim definidos. Assembleia Legislativa reduz de R$ 156 milhões para R$ 132 milhões anual; Tribunal de Contas do Estado diminuiu de R$ 52 milhões para R$ 48 milhões/ano; Os recursos foram remanejados para o Poder Executivo, a título de suplementação orçamentária, de acordo com os órgãos da administração definidos assim: Secretaria de Administração, aumento de R$ 696,9 milhões para R4 711,9 milhões; Secretaria da Comunicação, aumentada de R$ 13,6 milhões para R$ 18,6 milhões; Escola de Administração Pública, de R$ 2 milhões para 2,5 milhões; Secretaria de Desenvolvimento Rural, de R$ 13,2 milhões para R$ 14,2 milhões; Secretaria da Educação, de R$ 922 milhões para R$ 924 milhões; Fundo de Assistência Social, de R$ 92 milhões para R$ 96 milhões.
Os deputados também aprovaram a Emenda Aditiva de autoria do deputado Agnaldo Balieiro (PSB) ao Projeto de Lei Orçamentária para 2013, no valor de R$ 325 milhões, destinados ao Programa de Desenvolvimento Humano Regional Integrado (PDRI). O relator do Parecer 0039/2012 foi o deputado Keka Cantuária (PDT). Ele explicou que essa alteração é para habilitar o Estado a contratar operação de crédito junto ao BNDES, no valor total de R$ 4,4 bilhões.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – DECOM

Festa de confraternização dos sevidores e colaboradores do Senador RANDOLFE RODRIGUES em 28/12/12


                                                 Confira os tops da festa

                                    Senador RANDOLFE RODRIGUES fazendo a abertura da festa.
                                  Vereador Eleito de Macapá pelo PSOL Prof. MADEIRA e esposa.
                         
                                         
                                          ALEXANDRO COLARES e JASTER SULLYVAN
                                           ALEXANDRO COLARES e sua amiga MARIA


                                                   IZABELLE,JANAINA e BETO
                                                   VLADIMIR B. de ALMEIDA
                                              VLADIMIR  e amigos
                                                     Pr. EUCLIDES e esposa

                                       VITOR ARAUJO e esposa EMANUELLE OLIVEIRA
                 MARCEL  BARBOSA,VITOR ARAUJO,EMANUELLE OLIVEIRA e JULIA CARVALHO.
JULIA CARVALHO, MARIA,ALEXANDRO COLARES,JASTER SULLYVAN,VITOR ARAUJO  e EMANUELLE OLIVEIRA.
                                      MARCEL BARBOSA,.JULIA CARVALHO,SENADOR RANDOLFE   RODRIGUES,MARIA,ALEXANDRO COLARES,JASTER SULLYVAN,EMANUELLE OLIVEIRA e VITOR ARAUJO.
PR.EUCLIDES e Esposa , JULIA CARVALHO, SENADOR RANDOLFE RODRIGUES,MARCEL BARBOSA,MARIA,ALEXANDRO COLARES,JASTER SULLYVAN,EMANUELLE OLIVEIRA e VITOR ARAUJO.
                                                        EMANUELLE e JULIA
                                                       MARIA amiga do coraçao

                                                             MANU e JULIA
                                              VEREADORA HELENA e LUCIA
                                                                     ROSANE
                                                          DRª RHITA
                               PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA IVANA FRANCO CEI e amigos
PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA  do ESTADO do AMAPÁ IVANA FRANCO CEI

















quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Perfil dos Gestores da equipe de Governo do prefeito Clécio Luis


Secretaria Municipal de Governo
Charles Chelala - Economista, Mestre em Desenvolvimento Regional pela Unifap,
professor universitário e autor do livro “A magnitude do Estado na sócio economia
amapaense”, atualmente é coordenador político do mandato do senador Randolfe
Rodrigues
(PSOL-AP). Foi coordenador do Programa de Modernização Fazendária do
Amapá, Diretor-presidente da Emdesur e Secretário de Planejamento do Estado.

Secretaria Municipal de Finanças
Paulo Sérgio Abreu Mendes - Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas pela
UNIFAP. É advogado e professor das disciplinas Direito Tributário e Direito Ambiental
no Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP, onde também é o editor-chefe da
revista cientifica eletrônica do curso de Direito. Desde agosto de 2009 ocupa a função
de Coordenador Geral do Curso de Direito do CEAP. É Analista Tributário da Receita
Federal do Brasil. Autor do Livro Guia de Tributação das Micro e pequenas empresas: o
Supersimples, editado pelo SEBRAE/Ap, e Co-organizador do Livro Temas de Direito
Processual. Ainda é autor do material didático “Elementos de Direito Tributário”; e
co-autor do manual “Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos” da Faculdade
CEAP.

Secretaria Municipal de Administração
Franco Aurélio Souza – Advogado, Mestre em Direito do Estado, Especialista em
Direito Eleitoral, Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico. É Consultor jurídico
do Comitê Central e da Comissão Política Nacional do Partido Comunista Brasileiro –
PCB. Membro da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-PA, Membro da Comissão de
Estudos Constitucionais da OAB-PA, Diretor do Departamento de Direito Público da
Escola Superior da Advocacia da OAB-PA. É professor universitário.

Controladoria Geral do Município
Nair Mota Dias - Graduada em Ciências Contábeis pela UNAMA, mestranda
em Direito Ambiental e Políticas, especialista em Gestão Pública pela UNIFAP,
MBA Executivo em Gestão em Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas. É
Funcionária da UNIFAP, onde exerceu funções como a de responsável pelo controle
e acompanhamento orçamentário/financeiro da Pró-Reitoria de Extensão e Ações
Comunitárias, coordenadora Adjunta do Projeto de Extensão Universidade da Mulher –
UNIMULHER, responsável pelo Fomento da Universidade Aberta do Brasil/UNIFAP –
Macapá, contadora responsável substituta, contadora Responsável Titular da UNIFAP,
Pró-Reitora Substituta de Administração e Planejamento e Diretora do Departamento
Financeiro.

Procuradoria Geral do Município
Emmanuel Dante Soares Pereira - Paraense. Advogado formado pela Universidade
de Fortaleza – UNIFOR. Foi diretor da Subsecretaria da Câmara Única para Matéria
Penal, do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, assessor jurídico do gabinete do
desembargador Edinardo Souza e assessor jurídico do gabinete da vice-presidência do
TJAP. É Assessor Jurídico do Gabinete do Vereador Clécio Luís.

Secretaria Municipal de Educação
Saul Peloso da Silva – Graduado em História pela UFPA, pós-graduado em História
do Brasil pela PUC de Minas Gerais. Mestrando em História pela Unicamp. Foi diretor
do Departamento de Registro e Controle Acadêmico da UNIFAP. Foi coordenador do
Curso de História da Unifap. É professor federal atuando no estado desde 1982. Foi
professor convidado da Unifap de 1980 a 2005.

Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística
José Jucá de Mont’Alverne Neto – Amapaense. Engenheiro Civil, Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Especialista em Segurança Ambiental e Perito de Incêndio
e Explosões, graduado pela Universidade Federal de Alagoas e Pós-Graduado pela
Fundação Jayme de Altavila – Centro de Estudos Superiores de Maceió e Faculdade
do Amapá - FAMAP. É Coronel Bombeiro Militar do Quadro de Oficiais Engenheiros
do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá e Instrutor da Secretaria Nacional de Defesa
Civil – Ministério da Integração Nacional. Membro Titular do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos.

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
José dos Santos Oliveira – Formado em pesca e aquicultura pela CEFET – PA.
Extensionista em pesca da Agencia de Pesca do Amapá – PESCAP, onde exerceu
varias funções, inclusive de diretor-presidente. É instrutor rural do Serviço Nacional de
Aprensidzagem Rural – SENAR.

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional
Éden Paulo - Advogado, especializado em Direito Imobiliário e suplente de vereador pelo PSOL. Foi serventuário do Tribunal de Justiça do Amapá e foi servidor da Corregedoria Municipal de Macapá.

Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Luiz Fernando Chaves de Souza – Formado em Administração de Empresas pela
UNESPA, pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas, Pós
graduado em Economia e Sustentabilidade pelo CEAP. Foi Diretor Administrativo e
Financeiro da CAESA, Chefe de Departamento Administrativo e Financeiro e atuou
na área de orçamento e planejamento na Secretaria de Turismo do Estado. É Diretor
Administrativo e Financeiro da SETRAP.

Secretaria Municipal de Obras
Hélder Fábio Figueiredo do Carmo – Engenheiro Civil formado pela UNAMA. Foi
engenheiro da Superintendência do Patrimônio da União no Amapá/SPU/MP/Governo
Federal. É Servidor Público Estadual Concursado - Engenheiro Civil - Analista
em Infraestrutura - Núcleo de Avaliação e Perícia Técnica/Secretaria de Estado da
Infraestrutura - SEINF/Governo do Estado do Amapá.

Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho
Gilvano Chaves Teixeira Moraes – Graduado em Pedagogia pela UNIFAP, pós-
graduado em Educação Superior pela FAMA, pós-graduado em Conhecimentos
Jurídicos e Segurança pelo SENASP, mestrando em Direito Ambiental pela UNIFAP.
Foi chefe de gabinete na Assembleia Legislativa, secretario de formação profissional na
Câmara de Vereadores de Macapá, especialista em educação nos quadros do estado e da
prefeitura de Macapá. Atualmente é oficial de policia da SEJUSP.


Secretaria Extraordinária de Mobilização
Claudiomar Rosa da Silva - Amapaense, 43 anos. Bacharel e licenciado em Artes
Plásticas (arte-educador); Bacharel em Turismo (Turismólogo). Especialização em
Gestão e Produção Cultural; Presidente da Executiva Municipal do Partido Socialismo
e Liberdade (PSol); Produtor Cultural; Chefe de Gabinete, por dois mandatos, do
Vereador Clécio Luis.

Macapá Previdência
Elcimara Albuquerque Sales - Advogada, atuante na área de consultoria jurídica
em Direito Previdenciário e Tributário, Formada em São Paulo, em 1998, foi Chefe de
Gabinete na Previdência do Estado do Amapá (antigo IPEAP 1994, hoje AMPREV), foi
Assessora Jurídica da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá (1999 a
2003).

Fundação Municipal de Cultura
Márcia Christina Pinheiro Corrêa – Jornalista. Escritora e poetisa. Assessorou
a Confraria Tucuju por quatro anos, onde colaborou na criação e implantação de
projetos como Concertos de Verão, Sarau do Largo dos Inocentes, Fest Vídeo Tucuju,
entre outros. Integra a Coletânea Cronista e Contistas do Meio do Mundo. Tem texto
publicado no Anuário 2005 do Projeto Pixinguinha, da Fundação Nacional das Artes.
Foi assessora de imprensa da Fundação de Cultura do Estado. É apresentadora dos
programas de rádio, Café com Notícia e Café de Domingo.

Companhia de Trânsito
Vladimir Belmino de Almeida – Advogado, pós-graduado em Processos Empresariais
pela Qualidade pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Sistema de Gestão pela
Universidade Federal Fluminense. É negociador pela Fundação Getúlio Vargas.

Instituto Municipal de Turismo
Raimundo Sérgio Moreira de Lemos – Formado em História pela UNIFAP. Foi
Diretor do Colegio Amapaense, Chefe do Gabinete do Desembargador Edinardo Souza,
Coordenador de Cultura da Prefeitura de Macapa e Diretor da Agência de Fomentos do
Amapá. É professor de Historia da rede estadual de ensino há18 anos.

Sub-prefeitura da Zona Norte
Antonio Neylo Nascimento Cordeiro – Graduado em Arquitetura pela UFPA,
graduado em disciplinas especializadas pela UNIFAP, pós-graduado em auditoria e
controladoria pelo CEAP, pós-graduado em Engenharia de Segurança no Trabalho
pela FAMA. Foi diretor do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN e Diretor
presidente da EMDESUR.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

TCE/AP vai apurar possíveis irregularidades nos contratos firmados entre PMM, Enterpa e Clean


Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE/AP) decidiu em sessão realizada hoje (19), pela Tomada de Contas Especial para apurar possíveis irregularidades envolvendo a concepção, execução e forma da rescisão do contrato de no 170/2009-PMM realizado entre a Prefeitura de Macapá e a Empresa Enterpa Engenharia Ltda, como também a celebração do contrato emergencial de no 030/2012/SEMAD, com dispensa de licitação, firmado com a Empresa Clean Gestão Ambiental e Serviços Gerais, ambos referentes à coleta e transporte de resíduos sólidos e demais serviços de limpeza pública na área urbana de Macapá. 

O contrato da Prefeitura com a Enterpa foi assinado em dezembro/2009 por 60 meses, ou seja, até o ano de 2014, no valor de total de R$ 125.998.800,00 (Cento e vinte e cinco milhões novecentos e noventa e oito mil e oitocentos reais). Já o contrato com a empresa Clean, assinado em 22 de junho de 2012, com previsão de seis meses no valor de 13.173.970,82 (treze milhões cento e setenta e três mil novecentos e setenta reais e oitenta centavos). 

“Trata-se de serviço público indispensável para a população e que jamais poderia ficar vulnerável a interrupções, essas motivadas por negligência da administração. Esses contratos envolvem um valor enorme de recurso público, sendo necessário transparência, planejamento, compromisso e atenção redobrada para gerenciar atividades desta natureza”, disse o relator, conselheiro Antonio Wanderler Colares Távora , enfatizando que a população não pode pagar por atos de irregularidades da atual gestão municipal.
A Corte de Contas decidiu ainda pela aplicação de multa ao atual prefeito de Macapá, Antonio Roberto Rodrigues Góes da Silva, no valor de R$6.000,00, por infração as Resoluções Normativas do Tribunal. A mesma deverá ser paga no prazo máximo de 30 dias.

Do site do Tribunal de Contas do Estado

Governador empossa secretários e afirma que gestão é técnica e política


Cinco novos gestores tomaram posse nesta sexta-feira, 21, no Palácio do Setentrião, e passam a gerenciar importantes pastas do governo do Estado. O governador Camilo Capiberibe assinou o decreto de nomeação dos secretários Carlos Henrique (Secretaria de Comunicação), Dorival Santos (Turismo), Cristina Almeida (Desenvolvimento Rural), Bruno Mineiro (Transportes), Sérgio La-Rocque (Agência Reguladora de Serviços Delegados do Estado do Amapá – Arsap) e efetivou o chefe de Gabinete interino, Délcio Magalhães.
O novo arranjo do governo atende às necessidades de continuar avançando na gestão e de uma composição técnica e política da equipe. Dois deputados estaduais se licenciaram para assumir as funções, Bruno Mineiro e Cristina Almeida; Dorival Santos é quadro técnico e político e Carlos Henrique tem o perfil técnico e administrativo. Dos ex-efetivos, Sérgio La-Rocque é o único gestor substituído que foi apenas remanejado para outro cargo do primeiro escalão, os demais estavam interinos.
O governador Camilo falou sobre as indicações. “Carlos Henrique conhece o governo, sabe das demandas e tem a missão de planejar uma política de comunicação eficiente; Dorival tem experiência em gestão e vai assumir o turismo, que é um potencial do Amapá; Cristina Almeida preenche os requisitos necessários para que as políticas agrícolas continuem; e Bruno Mineiro marca o início de uma relação mais próxima entre o governo e a Assembleia Legisltiva”, esclareceu o governador.
“As mudanças acontecem por diversas razões, entre elas administrativas, políticas, técnicas e fatores externos, e elas são necessárias para continuarmos avançando, por isso a composição do governo atende a esses fatores”, pontuou o governador. “Reconheço que é preciso o Executivo estar próximo da Assembleia, essa integração é importante para que as respostas sejam dadas para o povo, que espera essa união. Preciso da aprovação dos deputados para dar andamento às políticas públicas planejadas, e estamos selando esse compromisso pelo bem do Amapá”, continuou.
“Hoje o Amapá é administrado por jovens, como eu, o governador, e alguns prefeitos, e nós queremos mudar esse Estado, melhorar a vida da população, por isso o diálogo é essencial. O Executivo precisa do Legislativo e vice-versa e nós temos essa compreensão”, salientou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Favacho. O secretário Bruno Mineiro reforçou dizendo que sua entrada no governo representa esse novo momento do Amapá do esforço para trabalhar unido pelo desenvolvimento do Estado.
Seguem informações sobre os novos gestores:
Cristina Almeida – Secretária de Desenvolvimento Rural (SDR): Amapaense, casada, é bacharel em Administração de Empresas. Foi policial militar integrante da primeira turma feminina da PM/AP, mas desistiu da carreira militar quando foi aprovada no concurso da Assembleia Legislativa. Militou nos movimentos de jovens do bairro do Laguinho, no de mulheres e de negros. Foi uma das criadoras do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (Imena). Sua vida política iniciou no Partido Socialista Brasileiro (PSB), onde atualmente é secretária nacional de Negritude Socialista Brasileira, ocupa assento na Executiva Nacional do partido e é vice-presidente estadual do PSB/AP. Em 2002 foi secretária de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e, no ano seguinte, assumiu a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Semat). Foi a primeira mulher superintendente do Incra/AP e em 2006 disputou o Senado com José Sarney. Se elegeu vereadora, e em 2010 assumiu uma vaga na Assembleia Legislativa, de onde se licenciou para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Rural.
Dorival da Costa dos Santos – Secretário de Turismo: Amapaense, casado, professor e advogado. Tem graduação Plena em História e é bacharel em Direito, fez especialização em Metodologia do Ensino Superior e é mestre em História Social do Trabalho. Exerceu diversas vezes a função de professor substituto e convidado em universidades, tem experiência técnica como advogado e professor universitário, assumiu a Assessoria Técnica Parlamentar da Assembleia Legislativa do Amapá, de interventor sindical na Associação dos Servidores Municipais de Macapá, e assessorou juridicamente diversos órgãos e entidades municipais e estaduais. Na gestão pública, entre outras funções, foi corregedor-geral da Prefeitura de Macapá, coordenador de Ensino da Seed, secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá e de Planejamento no município de Santana. Milita por causas sociais e humanitárias.
Carlos Henrique Schmidt – Secretário de Comunicação (Secom): Gaúcho, solteiro, professor da rede estadual. É pós-graduado em Biodiversidade Tropical, tem especialização em Metodologia do Ensino Superior, tem habilitação em Bioquímica e Bromatologia e graduação em Zootecnia. É professor do Curso Técnico em Meio Ambiente do GEA, foi diretor do Departamento de Desenvolvimento Industrial da Seicom, diretor de Gestão de Programas Estratégicos da Adap e coordenou o Plano Plurianual Participativo (PPA). Foi diretor de Promoção do Desenvolvimento da Adap até agora, quando assume a Secom.
Bruno Manoel Rezende – Secretário de Transportes (Setrap): Nascido no Pará e criado no Amapá desde a infância, casado. Engenheiro civil, contribuiu para a construção de diversas obras importantes do Estado. Descende de uma família que se estabeleceu no município de Tratarugalzinho e tem destaque na política amapaense. Foi vereador naquele município por dois mandatos e exerceu o cargo de presidente da Câmara. Se elegeu deputado estadual, cargo de onde se licenciou para assumir a Setrap.
Sérgio Roberto Rodrigues de La-Rocque – Diretor-presidente (Agência Reguladora de Serviços Delegados do Estado do Amapá – Arsap): Amapaense, casado, engenheiro químico. Em empresas privadas assumiu diversas funções de responsabilidade, como gerências, supervisões e chefias. Em órgãos públicos foi diretor da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), diretor de Gestão na Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), foi diretor-presidente da Caesa e secretário de Transportes, de onda sai para assumir a Arsap.
Délcio Magalhães – Chefe do Gabinete Civil: Amapaense, solteiro, administrador e advogado. Funcionário efetivo da Delegacia da Receita Federal, é pós-graduado em Administração e Marketing e Direito e Processo Civil, é especialista em Administração de Recursos Humanos e ainda em Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental. Assumiu cargos de corregedor-geral da Defensoria Pública do Estado, foi defensor público-geral, chefe de gabinete-adjunto do Gabinete do governador e agora é efetivado chefe de Gabinete.

Mariléia Maciel/Secom

Camilo inaugura primeira UPC de Macapá no bairro Novo Horizonte


Com a presença de autoridades estaduais, de moradores e lideranças comunitárias, o governador Camilo Capiberibe inaugurou nesta sexta-feira, 21, a primeira Unidade de Policiamento Comunitário (UPC) de Macapá, no bairro Novo Horizonte, zona Norte da capital. Com um efetivo de 11 policiais militares e duas viaturas, a base de operação está instalada no quiosque da Praça Raimunda Capiberibe, recentemente inaugurada.
“Agora, temos uma política de estado que garante paz e tranquilidade à população. Essa é a terceira UPC que estamos entregando à comunidade. Em Laranjal do Jari, com a UPC instalada em dezembro de 2011, reduzimos os índices de violência em 80%. Na Baixada do Ambrósio, a UCP inaugurada, em 9 de novembro deste ano, contribuiu para a queda de 70% na incidência da criminalidade”, enfatizou.
O governador destacou a razão de a nova UPC ter sido instalada no quiosque em que funcionaria um bar da Praça Raimunda Capiberibe, recentemente inaugurada. “Optar por uma UPC foi uma decisão sábia da comunidade, que preferiu aproveitar o novo espaço público para o lazer com tranquilidade das crianças e adolescentes”, frisou.
Morador do bairro, o senador João Alberto Capiberibe ressaltou que a nova UPC “é uma obra importante para a zona Norte da capital, um investimento do Estado que vai garantir a nossa integridade física e o patrimônio dos moradores”.
O senador Capiberibe acrescentou que, além da UPC, os moradores do Novo Horizonte foram atendidos em suas reivindicações, com a nova praça, que teve o seu perímetro urbanizado e o acesso asfaltado. “A zona Norte, finalmente, tem a presença do Estado, com a Avenida Tancredo Neves, Rodovia Norte/Sul, Conjunto Macapaba e, agora, essa UPC”, salientou.
Em seu pronunciamento, o secretário de Segurança Pública, Marcos Roberto Marques, afirmou que a inauguração da UPC do Novo Horizonte “representa a consolidação da política de segurança pública onde o cidadão é verdadeiramente o elo principal entre o Estado e a comunidade”.
O secretário historiou a implantação gradual do policiamento comunitário. “Hoje, as UPCs são o carro-chefe da segurança pública, uma decisão do governador Camilo Capiberibe, que primeiro chamou mais de 600 policiais militares, dando-lhes condições de atuar ao lado das comunidades com a infraestrutura necessária”, resumiu.
Em nome da comunidade, o morador José Dias, conhecido como ‘Zé Preto’, reforçou que “os moradores fizeram uma escolha justa, ao trocar o bar do quiosque por uma base da polícia comunitária”.
Zé Preto lembrou que reside no bairro há 18 anos, enfatizando que “as melhorias do bairro, agora, são visíveis. Temos escola, temos a praça e, partir de hoje, nossas crianças e todos os moradores podem caminhar tranqüilos pelas ruas”.
Declínio da violência
Na atual gestão, o policiamento comunitário teve início em dezembro de 2011, com a inauguração da primeira UPC, em Laranjal do Jari. Após a instalação da base no bairro das Malvinas, houve uma queda de 80% nos índices de criminalidade (homicídios, roubos e tráfico de drogas) no entorno do bairro. Como reflexo, em todo o município o declínio da violência foi de 30%.
Resultados expressivos e imediatos também foram alcançados na Baixada do Ambrósio, em Santana, onde a UPC da Área Portuária foi inaugurada em 9 de novembro de 2012. Decorrido pouco mais de um mês, houve um declínio de 70% na incidência de crimes, especialmente homicídios, roubos e tráfico de drogas.
Com as ordens de serviço já assinadas pelo governador Camilo Capiberibe e as obras em andamento, estão previstas para serem inauguradas, até abril de 2013, mais duas UPCs: no Igarapé da Fortaleza, em Santana, e no bairro Araxá/Pedrinhas, na zona Sul de Macapá.

Segurança integrada

Com recursos garantidos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ambas as obras estão sob a supervisão da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf). As UPCs do Igarapé da Fortaleza e do Araxá/Pedrinhas serão as primeiras da atual gestão com serviços de segurança integrados.
As unidades serão dotadas de uma companhia da Polícia Militar e uma delegacia da Polícia Civil. Também contará com uma unidade do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para monitoramento dos reeducandos do regime semiaberto com trabalho externo na respectiva área, além de efetivo do Corpo de Bombeiros para ações preventivas.
Na UPC do Igarapé da Fortaleza, o Governo do Amapá está investindo R$ 638.137,10. As obras são da empresa Di Micelli Construção Ltda. O prazo previsto para conclusão do serviço é até abril de 2013.
Já a UPC do bairro Araxá/Pedrinhas tem investimento de R$ 694.754,59. A obra está sendo tocada pela Axa Construções Ltda. O prazo previsto para a conclusão do serviço é até março de 2013.
Regis Sanches/Sejusp

Operação Papai Noel garante segurança no período natalino e de fim de ano


As polícias Civil e Militar do Amapá montaram esquema de policiamento ostensivo e preventivo para atender as demandas de ocorrências nas ruas e delegacias do Estado no período natalino e de fim de ano. A operação denominada “Papai Noel sem Violência” é executada todos os anos pelas principais forças de segurança estadual.
A Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC) fez escala de reforço com agentes, escrivães e delegados, os quais ficam apenas nas centrais de flagrantes dos Centros Integrados de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Novo Horizonte, Congós e Pacoval.
Os trabalhos iniciaram em 19 de novembro e se estenderão até o dia 5 de janeiro do próximo ano de 2013, atendendo as áreas comerciais da capital e do interior do Estado.
A execução dos serviços de policiamento ostensivo será nas modalidades a pé e motorizado, garantindo segurança nos locais de atividade comercial com maior circulação de pessoas e de potencial para incidência de ocorrências.
Segundo o comandante da Polícia Militar, coronel Pedro Paulo da Silva Resende, o esquema de policiamento foi montado para atender todas as zonas urbanas: 1º Batalhão, área Sul da capital; 2º BPM, área Norte; 3º BPM apoiará o 4º BPM em Santana e os municípios e localidades de sua circunscrição; 4º BPM no município de Santana.
O comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope) atenderá toda a área comercial da capital e em Santana. O bairro Central de Macapá será atendido por militares do 6º Batalhão, bem como o Batalhão de Trânsito, 8º, 9º e 10º BPM serão responsáveis para atender ocorrências em apoio na capital. O interior do Amapá será policiado pelo 7º, 11° e 12° Batalhões.
O Batalhão de Trânsito vai escalar viaturas para as áreas comerciais a fim de garantir a disciplina do trânsito, assim como efetivo a pé para fiscalização de veículos e ativou barreiras em horários pontuais.
Militares de Rádio Patrulha Motorizada (BRPM) disponibilizarão viaturas para o centro comercial no período da operação Papai Noel.
José Maria Silva/Secom

Randolfe é um dos 12 senadores que renunciaram o 14º salário


Do Correio  Braziliense : Veja como eu voto, mas não veja o que eu faço. Este é o lema do Senado Federal quando o assunto é a mordomia dos 14º e 15º salários. Em 17 de dezembro, na última segunda-feira, 72 dos 81 parlamentares embolsaram R$ 26,7 mil referentes ao 14º. O 15º será pago em fevereiro. Os senadores aprovaram por unanimidade o projeto que extingue a regalia, em 9 de maio, mas a Câmara dos Deputados engavetou a matéria e a grande maioria acabou se beneficiando.
Conforme informação repassada oficialmente pela assessoria de imprensa do Senado Federal, apenas nove senadores, inicialmente, se recusaram a receber a regalia: Ana Amélia (PP-RS), Ana Rita (PT-ES), Cristovam Buarque (PDT-DF), João Capiberibe (PSB-AP), João Ribeiro (PR-TO), João Vicente Claudino (PTB-PI), Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSol-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Na quinta-feira, o Senado encaminhou uma nova lista. Um dia após receber o dinheiro, em 18 de dezembro, o relator do projeto, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), encaminhou ofício à Diretoria Geral do Senado informando que devolveria o valor depositado na conta. “Solicito que sejam adotadas as devidas providências para que sejam devolvidos aos cofres públicos os proventos referentes aos 14º e 15º salários pertinentes ao senador”, diz o documento. Na quinta-feira, três dias após o pagamento, os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Walter Pinheiro (PT-BA) também encaminharam ofício pedindo o estorno dos R$ 26,7 mil.
Todos os outros senadores, mesmo votando e declarando publicamente ser contra a regalia, não abriram mão do extra no fim do ano. Durante a votação do projeto em plenário, todos os partidos fizeram uma defesa veemente da necessidade de abolição dos rendimentos adicionais. Nos microfones, alardearam o absurdo e a vergonha de receberem dois salários a mais do que qualquer trabalhador brasileiro. Mas a prática se encarregou de mostrar que a história é bem diferente.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), por exemplo, afirmou, em maio, que os extras se transformaram em uma enorme distorção, mas não abriu mão de receber a regalia agora. “Não faz nenhum sentido que nós, senadores, tenhamos o que popularmente consagrou-se como 14º e 15º, nos distanciando da grande maioria dos trabalhadores brasileiros”, afirmou, na época. Eduardo Suplicy (PT-SP) chegou a sugerir, durante a tramitação do projeto, que os adicionais fossem depositados num fundo de combate à pobreza.
“Muito pouco”
Os senadores que receberam o 14º na segunda-feira ainda podem abrir mão de ganharam o 15º daqui a dois meses. Basta encaminhar ofício para a Diretoria Geral do Senado comunicando que não querem receber o extra. Durante a tramitação do projeto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) chegou a dizer que o salário de aproximadamente R$ 27 mil era “muito pouco”. Numa das sessões na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) declarou que tinha pena de quem “era obrigado a viver com uma remuneração líquida de R$ 19 mil por mês”. Empresário, ele ainda salientou, em tom de alívio, que não dependia do salário do Senado para sobreviver. Mesmo assim, não abriu mão.
Em maio deste ano, após o Correio denunciar que os senadores recebiam os vencimentos extras não pagavam Imposto de Renda, o projeto que acabava com o fim da regalia foi aprovado por unanimidade no Senado. No entanto, em novembro, a Mesa Diretora da Casa decidiu pagar com o dinheiro do contribuinte o calote aplicado pelos senadores na Receita Federal. Foram pagos mais de R$ 5 milhões. Dos 81 senadores que exercem o mandato, 41 assumiram o pagamento.
Desde maio a proposta está parada na Câmara. Só após passar por duas comissões, e ser votado em plenário pelos deputados, o projeto voltará ao Senado para promulgação.
Memória
Marcha lenta
Veja como foi o andamento do projeto no Senado e o que falta para a proposta que acaba com os 14º e 15º salários ser aprovada na Câmara
»  Em 9 de maio deste ano, após passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto, que adormecia havia mais de dois anos na gaveta do Senado, foi aprovado em plenário.
»  Em 14 de maio, a matéria foi enviada à Câmara, onde ficou estacionada, desde então, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).
»  Se for aprovado na CFT, o texto seguirá para a CCJ, que terá 10 sessões ordinárias para emitir um parecer. Em seguida, a matéria estará pronta para entrar na ordem do dia.
»   Se for aprovado sem alteração em relação ao texto que chegou do Senado, o projeto entra em vigor automaticamente.
Auxílio-paletó
Os chamados 14º e 15º salários foram instituídos pela Constituição de 1946 para cobrir os altos gastos que os parlamentares tinham com o deslocamento das famílias para o Rio de Janeiro, capital da República na época. Os salários extras permaneceram no texto constitucional de 1967, que vigorou durante a maior parte do período da ditadura, iniciada em 1964. Com a redemocratização, a Constituição de 1988 eliminou qualquer menção ao chamado “auxílio-paletó”. A regalia concedida aos congressistas é regularizada por um ato conjunto das mesas diretoras do Senado e da Câmara, assinado em 2003 e, hoje, representa um desembolso anual de R$ 31,7 milhões no orçamento das duas Casas.
Exceções
Confira a lista dos senadores que não receberam o 14º salário
Ana Amélia
(PP-RS)
Ana Rita
(PT-ES)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
João Capiberibe (PSB-AP)
João Ribeiro
(PR-TO)
João Vicente Claudino (E) (PTB-PI)
Pedro Taques (PDT-MT)
Randolfe Rodrigues (PSOL -AP)
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
Senadores que receberam, mas resolveram devolver o dinheiro
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Walter Pinheiro (PT-BA)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
» Os outros 69, mesmo votando contra a regalia, embolsaram R$ 26,7 mil referentes ao 14º
Apesar de o fim da mordomia ter sido aprovado no Senado por unanimidade, apenas 12 parlamentares abriram mão do benefício. E em fevereiro será a vez de receber o 15º.

JOÃO VALADARES

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Senado devolve mandato a senadores cassados pela ditadura


“Bem vindo, Presidente Juscelino”, saudou o presidente Sarney o ex-presidente JK, que legou Brasília ao Brasil, e foi o primeiro dos oito senadores cassados pela ditadura militar – todos homenageados em sessão do Senado que, simbolicamente, devolveu os mandatos usurpados. O plenário emocionado ouviu a gravação do último discurso do senador Juscelino Kubitschek, feito da tribuna, na véspera de ter seu mandato cassado. O que ocorreu em “sete de junho de 1964, às sete da noite”, lembrou Maristela Kubitschek, filha de JK.
O presidente Sarney entregou aos familiares dos cassados o diploma e o boton, que identifica parlamentares, simbolizando o retorno à Casa e à condição de Senador da República. Maristela, falando em nome de todos, disse que a entrega não era “simbólica, mas histórica e esperada por todos eles que, infelizmente, não sobreviveram para ter a alegria de participar deste ato de justiça.”

Antes, Sarney havia registrado: “O Senado faz, no dia de hoje, um ato de justiça. No esquecimento que significa a anistia, lembramos nossos colegas que aqui sentaram, aqui debateram, aqui legislaram nossos iguais, Senadores da República Federativa do Brasil”, disse o presidente do Senado em discurso de resgate histórico, quando elencou um a um dos homenageados. “Senador Marcelo Alencar, aqui estão Vossos companheiros de travessia, a quem saudamos: bem vindo, Presidente Juscelino Kubitschek, bem vindo, Senador Aarão Steinbruch, bem vindo, Senador Arthur Virgílio, bem vindo, Senador João Abraão, bem vindo, Senador Mário Martins, bem vindo, Senador Pedro Ludovico, bem vindo Senador Wilson Campos. Vossas Excelências estão novamente entre nós.” Marcelo Alencar é o único sobrevivente dos senadores cassados, mas com a saúde debilitada, não pode comparecer.


Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

Rodoviários levam pauta de reivindicações para Clécio

O presidente do Sindicado dos Rodoviários, Genival Cruz, juntamente com sua diretoria, reuniu hoje com o prefeito eleito Clécio Luís no auditório da Superintendência da Caixa Econômica Federal. Os trabalhadores apresentaram uma pauta de reivindicações sobre as condições de trabalho no setor e sobre a situação das empresas que atuam no serviço de transporte coletivo. O coordenador da Transição, Charles Chelala, e o advogado Vladimir Belmino acompanharam a reunião.
Genival explicou que o sindicato “tem uma preocupação muito grande com o emprego dos trabalhadores”, uma vez que a situação das empresas que atuam no setor é incerta. Ele também ressaltou a necessidade da construção de terminais de ônibus, causando sofrimento principalmente para as mulheres que trabalham, como cobradoras e motoristas. “Não há banheiros femininos e condições para que essas trabalhadoras tenham o mínimo de condições de permanência”, explicou.
A fiscalização sobre o horário de percurso dos ônibus é uma das mais importantes reivindicações da categoria. Sem cumprir esse papel como deveria, a CTMAC permite que o sindicato patronal o faça. Sendo assim, as empresas fazem preessão para que os motoristas cumpram itinerários em curtos períodos de tempo, colocando a vida dos trabalhadores e da população em risco. “Essa questão do horário de trabalho é nosso grande gargalo”, disse Genival.

Vladimir Belmino, advogado que integra a equipe de transição, disse que a pauta dos rodoviários é extensa e importante, mas que pelo menos dois eixos serão levados como prioridade pela equipe que vai assumir a prefeitura em janeiro. “Primeiro, a retomada da fiscalização por parte da prefeitura sobre os horários cumpridos pelos trabalhadores no cumprimento dos itinerários. Hoje, embora haja uma legislação que determine o tempo para cada percurso, isso não é cumprido e os horários são achatados”, afirmou o advogado.
Ele disse que o segundo eixo prioritário é a preocupação com a possível demissão de trabalhadores da empresa União Macapá, que demonstra sinais de que está prestes a fechar. O sindicato quer saber se uma possível nova empresa irá assumir o lugar da atual e incorporar os trabalhadores. “As demais reivindicações, a longo prazo, poderão ser atendidas numa escala de trabalho montada junto com a categoria”, disse Vladimir. Como exemplo, a construção de abrigos para passageiros e aumento da frota.

Márcia Corrêa

Ministério Público revela outro esquema de corrupção na Assembleia Legislativa

A Promotoria do Patrimônio Cultural e Público de Macapá ofertou, na última quarta (19), ao Tribunal de Justiça do Amapá – TJAP, duas novas denúncias contra os deputados estaduais Moisés Souza e Edinho Duarte, além de nove pessoas, entre servidores da Assembleia Legislativa e empresários, pela prática dos crimes de formação de quadrilha, fraude em licitação, peculato e lavagem de dinheiro. Os acusados realizaram a contratação ilegal de uma empresa de consultoria em dois momentos distintos, causando prejuízo ao erário que chega a R$1,045 milhão (um milhão e quarenta e cinco mil reais).
O trabalho de apuração dos documentos apreendidos em maio deste ano, durante a chamada Operação Eclésia, permitiu que o Ministério Público ofertasse, até o momento, onze denúncias contra deputados estaduais e demais pessoas envolvidas em casos de corrupção no Poder Legislativo amapaense. Tomando por base apenas as ações em curso, já chega a cerca de R$14 milhões (quatorze milhões de reais) o montante desviado da AL, entre os anos de 2011 e meados de 2012.
Nas atuais denúncias, o Ministério Público do Amapá demonstra a existência de um esquema montado para favorecer a contratação sem licitação de uma empresa de consultoria (nome preservado pela delação premiada). No primeiro momento, a referida empresa recebeu R$400 mil (quatrocentos mil reais) para prestar serviços de assessoria técnica, e posteriormente, foi contratada por R$645 mil (seiscentos e quarenta e cinco mil reais) para execução de serviços de digitalização de documentos.
“As investigações revelaram, entretanto, que tudo não passou de simulação com o fim de possibilitar a apropriação ilegal do dinheiro público, e que os serviços contratados nunca foram executados”, inicia Afonso Guimarães.
O Esquema
A empresa foi contratada, com dispensa de licitação, no dia 14 de fevereiro de 2011, para prestar serviço de assessoria técnica na elaboração e confecção da prestação de contas da AL, exercício 2010. Sete dias depois do início do processo, a contratação já estava finalizada, e, no dia 3 de março de 2011, foi efetuado o pagamento em dois cheques, totalizando R$400 mil.
A simulação iniciou com a “inventiva criação de uma suposta situação emergencial que justificaria a dispensa do procedimento licitatório, decorrente, segundo o secretário de orçamento e finanças da AL, também denunciado Edmundo Ribeiro Tork Filho, da Operação Mãos Limpas, realizada pela Polícia Federal em 2010”, explica o promotor Flávio Cavalcante. “Essa medíocre justificativa não resiste mesmo a uma análise superficial dos fatos. Tanto a situação de urgência quanto a necessidade da contratação inexistiu”, afirma.
Os deputados Moisés Souza e Edinho Duarte ordenaram o pagamento e assinaram cheques por um serviço impossível de ser feito. “Ora, se os documentos contábeis haviam sido levados pela Polícia Federal, como, então, justificar a necessidade de contratar uma consultoria, por mais experiente que fosse, para elaborar a prestação de contas da Casa de Leis? Afinal, essa empresa, com toda a sua expertise, jamais poderia fazer brotar, do nada, os documentos apreendidos pela Polícia Federal”, questiona o promotor Afonso Guimarães na denúncia.
As investigações demonstram, ainda, que a tal prestação de contas, supostamente elaborada e encaminhada ao Tribunal de Contas, jamais existiu, pois, a AL apresentou à Corte de Contas um conjunto de quatro laudas, réplica do que foi apresentado em 2009, assinado pelo denunciado Moisés Souza, com alguns balanços, em total desacordo com as exigências da Resolução Normativa nº 131/2005 – TCE-AP, que estabelece regras para apresentação da prestação de contas pelos Poderes.
“Lamentavelmente, o presente caso não constitui um fato isolado no âmbito da administração da AL, mas integra o rol de outros tantos e revela, com toda a clareza possível, a existência de um esquema criminoso de corrupção e de lavagem de dinheiro público capitaneado pelos denunciados Moisés Souza e Edinho Duarte, com o apoio do conjunto de servidores da assessoria e da Comissão de Licitação”, ressalta a procuradora-geral do MP, Ivana Cei.
Segunda acusação revela mesmo “modus operandi”.
No segundo caso levado ao conhecimento do TJAP, o Ministério Público aponta esquema semelhante de contratação fraudulenta com a mesma empresa, dessa vez, por valor maior, R$645 mil (seiscentos e quarenta e cinco mil reais), para prestação de serviços de digitalização de documentos. A exemplo do primeiro caso, o serviço não foi executado.
Embora o contrato não mencione a quantidade de documentos que seriam digitalizados, a proposta apresentada pela empresa contratada deixa claro que seriam 500 mil (quinhentas mil) páginas, ao preço unitário de R$ 1,29 (um real e vinte e nove centavos). “As investigações revelaram, entretanto, que tudo não passou de simulação com o fim de possibilitar a apropriação ilegal do dinheiro público”, esclarece o promotor Flávio Cavalcante.
De igual modo, a simulação inicia com a dispensa de licitação, em decorrência de suposta situação emergencial, conforme revelado nos autos do Processo Administrativo nº 030/2011-PRESI/AL, documentação essa apreendida durante a Operação Eclésia. A urgência apresentada para dispensar o procedimento licitatório está relacionada a problemas decorrentes de deterioração do prédio onde estavam arquivados os documentos. No entanto, o próprio dono da empresa revelou ao MP que a contratação já estava acertada previamente, e o procedimento de dispensa foi formalizado apenas para dar aparência de legalidade.
Além da emergência forjada, os promotores demonstram o sobrepreço nos valores pagos pelo serviço de digitalização. Para os envolvidos no esquema, a AL pagou R$1,29 (um real e vinte e nove centavos) por folha supostamente digitalizada. Ocorre que, seis meses depois, a Casa de Leis contratou a empresa Informaneger para executar o mesmo serviço por valor bem inferior, R$0,90 (noventa centavos), “deixando escancarado o superfaturamento”, observa o promotor Afonso. A contratação da Informaneger também é objeto de denúncia, já recebida pelo TJAP.
O proprietário, como fez no caso anterior, declarou em depoimento ao MP que o serviço de digitalização não foi realizado, e que, do valor pago pela AL, recebeu 15% (quinze por cento) para pagamento de tributos. “É de se concluir, então, que a contratação em tela teve a participação decisiva da equipe técnica (Eduardo Souza, Lindemberg Abel, Janiery Torres e José Arcângelo do Nascimento), que deveria agir para impedir a fraude, mas, acabou por se constituir em importante apoio à consolidação do ilícito capitaneado pelos dirigentes da AL”, reforça Flávio Cavalcante.
“Os denunciados, deputados Moisés Souza e Edinho Duarte, comandaram o esquema criminoso não só porque ordenaram os pagamentos e assinaram os cheques, mas pela efetiva participação de assessores diretos, que não teriam como agir isoladamente, em um esquema de desvio de mais de meio milhão de reais, sem que houvesse o respaldo dos dois ordenadores de despesa”, finaliza o promotor Afonso Guimarães.
Denunciados na primeira ação: Moisés Reátegui de Souza, Jorge Evaldo Edinho Duarte, Edmundo Ribeiro Tork Filho, Lindemberg Abel do Nascimento, Janiery Torres Everton, Vitório Miranda Cantuária, José Maria Miranda Cantuária, Fran Soares Nascimento Júnior, Marlon da Costa Borges e Felipe Edson Pinto.
Denunciados na segunda ação: Moisés Reátegui de Souza, Jorge Evaldo Edinho Duarte, Edmundo Ribeiro Tork Filho, Lindemberg Abel do Nascimento, Janiery Torres Everton, Vitório Miranda Cantuária, Ednardo Tavares de Souza, Fran Soares Nascimento Júnior, José Arcângelo Campelo do Nascimento, Marlon da Costa Borges e Felipe Edson Pinto.
Os crimes praticados
Caso as denúncias sejam recebidas pelo TJAP, a exemplo das anteriores, cada um responderá, na medida da sua participação, pelos crimes de formação de quadrilha (Art. 288 do Código Penal Brasileiro – CPB), peculato desvio (Art.312, caput, do CPB), fraude em licitação (Art.89, parágrafo único, e Art.90 da Lei Federal nº 8.666/1993), lavagem de dinheiro (Art. 1º, V, da Lei Federal nº 9.613/1998) e falsidade ideológica (Art.299 do CPB), inclusive com perda do cargo público, quando couber, e suspensão imediata das remunerações dos envolvidos.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá