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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Rodoviários levam pauta de reivindicações para Clécio

O presidente do Sindicado dos Rodoviários, Genival Cruz, juntamente com sua diretoria, reuniu hoje com o prefeito eleito Clécio Luís no auditório da Superintendência da Caixa Econômica Federal. Os trabalhadores apresentaram uma pauta de reivindicações sobre as condições de trabalho no setor e sobre a situação das empresas que atuam no serviço de transporte coletivo. O coordenador da Transição, Charles Chelala, e o advogado Vladimir Belmino acompanharam a reunião.
Genival explicou que o sindicato “tem uma preocupação muito grande com o emprego dos trabalhadores”, uma vez que a situação das empresas que atuam no setor é incerta. Ele também ressaltou a necessidade da construção de terminais de ônibus, causando sofrimento principalmente para as mulheres que trabalham, como cobradoras e motoristas. “Não há banheiros femininos e condições para que essas trabalhadoras tenham o mínimo de condições de permanência”, explicou.
A fiscalização sobre o horário de percurso dos ônibus é uma das mais importantes reivindicações da categoria. Sem cumprir esse papel como deveria, a CTMAC permite que o sindicato patronal o faça. Sendo assim, as empresas fazem preessão para que os motoristas cumpram itinerários em curtos períodos de tempo, colocando a vida dos trabalhadores e da população em risco. “Essa questão do horário de trabalho é nosso grande gargalo”, disse Genival.

Vladimir Belmino, advogado que integra a equipe de transição, disse que a pauta dos rodoviários é extensa e importante, mas que pelo menos dois eixos serão levados como prioridade pela equipe que vai assumir a prefeitura em janeiro. “Primeiro, a retomada da fiscalização por parte da prefeitura sobre os horários cumpridos pelos trabalhadores no cumprimento dos itinerários. Hoje, embora haja uma legislação que determine o tempo para cada percurso, isso não é cumprido e os horários são achatados”, afirmou o advogado.
Ele disse que o segundo eixo prioritário é a preocupação com a possível demissão de trabalhadores da empresa União Macapá, que demonstra sinais de que está prestes a fechar. O sindicato quer saber se uma possível nova empresa irá assumir o lugar da atual e incorporar os trabalhadores. “As demais reivindicações, a longo prazo, poderão ser atendidas numa escala de trabalho montada junto com a categoria”, disse Vladimir. Como exemplo, a construção de abrigos para passageiros e aumento da frota.

Márcia Corrêa

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