Assumir orientação sexual deixaria pessoa relaxada e menos depressiva.
Investigação foi divulgada nesta terça-feira em periódico científico.
Gays
e lésbicas que assumem sua orientação sexual são menos estressados em
relação aos que não saem do armário, e frequentemente mais relaxados que
heterossexuais, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira no
periódico científico "Psychosomatic Medicine".
Pesquisadores
do Hospital Louis H. Lafontaine, afiliado à Universidade de Montreal,
testaram os níveis de cortisol - um hormônio do estresse - e outros
indicadores de tensão em homossexuais, bissexuais e heterossexuais.
"Contrariando
nossas expectativas, homens gays e bissexuais têm menos sintomas
depressivos e níveis menores de carga alostática (uma medida do estresse
do corpo) do que homens heterossexuais", afirmou Robert-Paul Juster, o
principal autor do estudo.
"Lésbicas,
gays e bissexuais que se assumiram para suas famílias e amigos tinham
níveis menores de sintomas psiquiátricos e menores níveis de cortisol
pela manhã em relação aos que ainda estavam no armário", acrescentou.
Os
pesquisadores testaram 87 homens e mulheres, todos por volta de 25
anos, administrando questionários psicológicos e realizando exames de
sangue, saliva e urina para medir o estresse. A descoberta pode dar
apoio aos defensores dos direitos dos homossexuais.
Segundo estudo, gays que 'saem do armário' são menos estressados (Foto: Cheryl Ravelo/Reuters)
Abrigo
A província de Quebec tem sido um refúgio para homossexuais franceses que afirmam sofrer intolerância em seu país natal, que está agora envolvido em um intenso debate sobre a legalização do casamento gay e a adoção por homossexuais. "À medida que os participantes do estudo desfrutam de direitos progressistas no Canadá, eles podem se tornar inerentemente mais saudáveis e resistentes", disse Juster.
A província de Quebec tem sido um refúgio para homossexuais franceses que afirmam sofrer intolerância em seu país natal, que está agora envolvido em um intenso debate sobre a legalização do casamento gay e a adoção por homossexuais. "À medida que os participantes do estudo desfrutam de direitos progressistas no Canadá, eles podem se tornar inerentemente mais saudáveis e resistentes", disse Juster.
"Sair
do armário não é mais um assunto de debate popular, mas uma questão de
saúde pública. Internacionalmente, as sociedades devem se esforçar para
facilitar essa autoaceitação, promovendo a tolerância, o avanço da
política e a dissipação do estigma de todas as minorias".
Quando
perguntado sobre o pequeno número de pessoas analisadas, Juster disse
que devido ao custo do estudo - com cada participante recebendo US$ 500 -
o número de pessoas pesquisadas foi "respeitável".
Ele
acrescentou que estudos neurológicos frequentemente buscam mais
informações detalhadas de um pequeno conjunto de temas em comparação com
a pesquisa epidemiológica.
Fonte : Rede Aliança Nacional LGBT
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