Segundo o delegado Júlio César Darques, moravam na casa o suspeito, a vítima e a mãe, que disse em depoimento, não ter conhecimento do ocorrido e contou ter ficado surpresa com a notícia. O caso foi encaminhado ao conselho tutelar do município.
"Ela [mãe] nos disse que o infrator era um companheiro atencioso, cuidava bem da enteada e nunca havia demonstrado qualquer atitude suspeita, durante esses quatro anos em que a menina alega ter sido abusada", declarou o delegado.
O suspeito está preso na Delegacia de Polícia Civil de Porto Grande e pode ser encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). O G1 tentou entrar em contato com o advogado do suspeito, mas não obteve retorno das ligações.
"Vamos investigar desde quando essa prática acontecia, pois nos depoimentos as datas se contradizem. Se for constatado que os abusos aconteciam antes dos 14 anos, configura-se estupro de vulnerável, mas se a prática ocorreu depois, aí a ação é configurada como estupro qualificado", explicou o delegado. A pena para os crimes é de 6 a 10 anos de prisão.
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