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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Jovem contou que foi forçada a manter relações sexuais por 4 anos. Padrasto foi preso em flagrante no município de Porto Grande, no Amapá.


Um suplente de vereador do município de Porto Grande, distante 102 quilômetros de Macapá ,  foi preso em flagrante pela Polícia Civil na segunda-feira (25) suspeito de estuprar a enteada de 16 anos. A vítima informou na delegacia do município, que era obrigada a manter relações sexuais desde os 12 anos com o padrasto. Em depoimento ao delegado, ele assumiu que cometia os atos, mas declarou que aconteciam com o consentimento da jovem. As investigações da polícia chegaram até o suspeito através de familiares da adolescente. Eles contaram aos agentes que a menina era ameaçada pelo suspeito caso se negasse a manter relações. A prisão ocorreu na noite da segunda-feira e de acordo com a polícia, o suplente havia acabado de abusar sexualmente da adolescente. O exame de cojunção carnal foi feito na vítima e o resultado foi positivo.

Segundo o delegado Júlio César Darques, moravam na casa o suspeito, a vítima e a mãe, que disse em depoimento, não ter conhecimento do ocorrido e contou ter ficado surpresa com a notícia. O caso foi encaminhado ao conselho tutelar do município.
"Ela [mãe] nos disse que o infrator era um companheiro atencioso, cuidava bem da enteada e nunca havia demonstrado qualquer atitude suspeita, durante esses quatro anos em que a menina alega ter sido abusada", declarou o delegado.
O suspeito está preso na Delegacia de Polícia Civil de Porto Grande e pode ser encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). O G1 tentou entrar em contato com o advogado do suspeito, mas não obteve retorno das ligações.
"Vamos investigar desde quando essa prática acontecia, pois nos depoimentos as datas se contradizem. Se for constatado que os abusos aconteciam antes dos 14 anos, configura-se estupro de vulnerável, mas se a prática ocorreu depois, aí a ação é configurada como estupro qualificado", explicou o delegado. A pena para os crimes é de 6 a 10 anos de prisão.
  FONTE: Cassio Albuquerque Do G1 AP

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