Visitantes

terça-feira, 26 de agosto de 2014

No AP, dupla usava WhatsApp para vender vagas de estágio no governo

Eles ofereciam contratos e cobravam para acelerar processo, diz polícia.
Caso foi encaminhado para o Ministério Público do Estado.

Fabiana Figueiredo Do G1 AP, com informações da TV Amapá
Dupla usava WhatsApp para manter contato com as vítimas (Foto: Reprodução/TV Amapá)Dupla usava WhatsApp para manter contato com as
vítimas (Foto: Reprodução/TV Amapá)
A 2ª Delegacia de Polícia Civil (DPC) de Macapá concluiu as investigações de caso de estelionato que envolve uma dupla de acadêmicos. Os suspeitos utilizavam o aplicativo de celular WhatsApp como forma de manter contato com vítimas. Pela ferramenta eram oferecidos contratos de estágio e cobrado dinheiro para "acelerar" os processos que, na verdade, não existiam.
Na segunda-feira (25) a DP enviou o caso para o Ministério Público do Estado, que vai ofertar denúncia ao Tribunal de Justiça do Amapá. Os suspeitos são investigados desde fevereiro de 2014, quando pelo menos 35 vítimas informaram o caso à polícia. Os candidatos são universitários dos cursos de direito, enfermagem e psicologia, e tinham interesse em fazer estágio em secretarias de estado.
"Eles chegavam a cobrar até R$ 200 para os trâmites legais, seriam cópias e averbação do contrato. Eles pegavam os valores e informavam para as pessoas que posteriormente entrariam em contato", disse o delegado que investigou o crime, Leonardo Brito.
Leonardo Brito, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)Leonardo Brito, titular da 2ª Delegacia de Polícia de
Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Ele informou ainda que o WhatsApp era usado para manter contato e dizer que a demora nas contratações era culpa da burocracia governamental. Os contratos eram para trabalhar em secretarias de estado como Saúde e Educação.
De acordo com delegado, a mulher aliciava as vítimas, colhendo os dados pessoais. O suspeito recolhia o dinheiro dos estudantes e dizia que tinha os "contatos" que iriam acelerar os processos dentro das instituições.
A polícia descartou a hipótese de uma terceira pessoa na fraude. "Verificamos junto às secretarias que essas pessoas não tinham vínculo, e que essa forma não era adequada de contratação de estágio. Verificamos depois, até eles assumiram, que não existia esse intermediador", afirmou o delegado.
A dupla que não tem passagem pela polícia será indiciada por estelionato.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário