Eles ofereciam contratos e cobravam para acelerar processo, diz polícia.
Caso foi encaminhado para o Ministério Público do Estado.

vítimas (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Na segunda-feira (25) a DP enviou o caso para o Ministério Público do Estado, que vai ofertar denúncia ao Tribunal de Justiça do Amapá. Os suspeitos são investigados desde fevereiro de 2014, quando pelo menos 35 vítimas informaram o caso à polícia. Os candidatos são universitários dos cursos de direito, enfermagem e psicologia, e tinham interesse em fazer estágio em secretarias de estado.
"Eles chegavam a cobrar até R$ 200 para os trâmites legais, seriam cópias e averbação do contrato. Eles pegavam os valores e informavam para as pessoas que posteriormente entrariam em contato", disse o delegado que investigou o crime, Leonardo Brito.

Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
De acordo com delegado, a mulher aliciava as vítimas, colhendo os dados pessoais. O suspeito recolhia o dinheiro dos estudantes e dizia que tinha os "contatos" que iriam acelerar os processos dentro das instituições.
A polícia descartou a hipótese de uma terceira pessoa na fraude. "Verificamos junto às secretarias que essas pessoas não tinham vínculo, e que essa forma não era adequada de contratação de estágio. Verificamos depois, até eles assumiram, que não existia esse intermediador", afirmou o delegado.
A dupla que não tem passagem pela polícia será indiciada por estelionato.
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