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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Audiência de acusada de mandar matar ex-marido é adiada em Macapá

Advogado de acusada faltou à audiência na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Acusada teria mandado matar ex-marido por causa de R$ 150 mil de FGTS.


                   Audiência de instrução inicou às 09h30 da manhã desta quinta-feira (Foto: John Pacheco/G1)


Foi transferido para 16 de fevereiro de 2016 a audiência de dois dos cinco suspeitos do assassinato do funcionário público Antônio Ciriaco Moreira, morto estrangulado dentro da casa onde morava, em Macapá, no dia 24 de março de 2013. A audiência estava marcada para esta quinta-feira (5) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, na capital amapaense.
Uma das suspeitas é Caroline Souza, de 25 anos, ex-esposa da vítima e acusada de ser a mandante do crime, segundo o Ministério Público (MP), motivado por um seguro no valor de R$ 150 mil.A audiência foi transferida para 2016 por causa da ausência da advogada da suspeita. A Justiça designou para fevereiro e convocou defensor público em caso de falta da defesa dos acusados. Em 2014, a Justiça realizou a audiência de instrução dos dois suspeitos.
“A gente fica muito triste porque adia a nossa vontade de ver a condenação dela. Não tem como ser declarada a inocência”, comentou a enteada da vítima, Ane Marques, de 31 anos.
Crime
O funcionário público Antônio Ciriaco Moreira foi morto aos 53 anos, dentro da própria casa no bairro Santa Rita, Zona Sul da capital. O circuito de câmeras de uma residência vizinha flagrou a saída dos suspeitos da casa da vítima, deixando o local em uma moto e no carro de Ciriaco.
A vítima morreu estrangulada e foi encontrada com os braços e pés amarrados para trás. Em investigação, a Polícia Civil concluiu que Caroline Souza, que estava separada havia um ano de Antônio Ciriaco, teria planejado o assassinato por dinheiro.
A acusada foi presa em 24 de abril de 2013. Segundo as investigações, ela tinha a intenção de receber o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) da vítima. O valor do beneficio estava em cerca de R$ 150 mil. A intenção da acusada ainda era obter o recebimento de ações trabalhistas e seguro de vida.
A acusada, segundo a polícia, teria planejado o crime e mandado três homens executarem o ex-marido. A polícia conseguiu chegar aos suspeitos após monitorar dois celulares levados da vítima. Dois estão em liberdade e três seguem foragidos.
G1 AP

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