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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Está acabando uma novela de seis anos: a criação da chamada ‘Zona Franca Verde’.

Foi o que revelou na tarde desta quinta-feira (11), da tribuna do Senado Federal, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), ao final de uma reunião com técnicos do Governo Federal em que se definiu a minuta de quatro artigos do decreto que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) irá submeter à aprovação da presidente Dilma Rousseff.
O decreto presidencial, que deverá ser publicado nos próximos dias, irá regulamentar a isenção do IPI (imposto sobre produtos industrializados) que incide na produção da área de livre comércio de quatro Estados da Amazônia Legal.
Plenário do SenadoSerão beneficiados, especificamente, os produtos compostos por matérias-primas de origem regional, oriundas dos segmentos animal, vegetal e mineral.
O decreto atinge as áreas de produção localizadas no Amapá (Macapá e Santana), Amazonas (Tabatinga), Rondônia (Guajará-Mirim) e Acre (Brasiléia).

Leia mais informação divulgada pela Agência Senado:
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse nesta quinta-feira (12) que a lei que instituiu a Zona Franca Verde dentro da área de livre comércio de Macapá e Santana, no Amapá, deve ser regulamentada em breve.
Ele informou em Plenário que teve uma reunião hoje com representantes do Ministério da Indústria e Comércio para tratar do assunto. Na ocasião, foi apresentado ao senador um projeto do decreto que vai ser encaminhado para análise da Presidência da República.
A lei é de 2009, lembrou o senador, ao explicar que a Zona Franca Verde deve estimular empresas instaladas no Amapá que adotarem práticas sustentáveis na produção e beneficiamento de produtos oriundos da coleta, extração, cultivo ou criação de animais da Amazônia Ocidental.
Segundo ele, quando o decreto passar a ter vigência, as empresas da área de livre comércio de Macapá e Santana, que já contam com benefícios para exportação e importação, poderão ter também isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) se vieram a enquadrar-se nos critérios de produção exigidos.
Para o senador, o estímulo à atividade produtiva vem em boa hora, pois o desemprego no Amapá, nesse cenário de crise, chega a 10%.
— Com este decreto, nós teremos, por exemplo, a possibilidade de ter uma empresa com benefícios fiscais que se instale no estado do Amapá para fazer a comercialização e o beneficiamento, lá mesmo, de um dos melhores bancos camaroeiros que temos no planeta. Teremos a possibilidade concreta que indústrias farmacêuticas ou indústrias de perfumes possam se utilizar das essências que têm na floresta amazônica e instalar uma indústria de beneficiamento na própria região, agregando valor à comunidade local — declarou.

Blog do Randolfe Rodrigues

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