O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP)
disse neste domingo (28) em Macapá que os municípios amapaenses não
podem prescindir dos recursos federais para
que obras e serviços públicos possam ser tocados, para continuarem o
processo de crescimento e desenvolvimento. Ele deu a declaração logo
depois de votar no segundo turno da eleição na Capital, na Escola
Estadual Integrada Antônio Pontes, na 271ª seção da 2ª Zona Eleitoral.
Para o parlamentar, é preciso mobilização da classe política,
autoridades e técnicos, no sentido de carrear o maior volume de recursos
para o Amapá.
Sarney explicou que muitas prefeituras de municípios menores
realmente enfrentam mais dificuldades para conseguir emplacar projetos
e, consequentemente, cumprir as etapas seguintes ao Empenho da Despesa e
as demais obrigações técnicas e legais até a efetiva liberação dos
recursos, licitações e acompanhamento da execução da obra. Ele elogiou a
iniciativa da Assembleia Legislativa do Amapá de garantir recursos no
Orçamento Estadual das contrapartidas obrigatórias para a liberação dos
recursos federais.
Preço – Decano do Congresso Nacional, ou seja, o de
carreira mais longeva no Senado, Sarney ainda acumula a experiência de
ter sido deputado federal, senador e presidente da República. Do alto
desse currículo, ele ainda cunhou a expressão “o povo não tem nada que
ver com a briga dos políticos”, disse, a respeito de achar que as
diferenças ideológicas e partidárias devem descer dos palanques assim
que as eleições terminam. “Essas brigas resultam em prejuízos para a
população, que acaba pagando um preço alto demais”, disse Sarney.
Ele recebeu em sua residência em Macapá alguns prefeitos eleitos de
municípios, desde sábado e também no domingo. Deu orientações a respeito
da necessidade de planejamento e austeridade nos gastos públicos, pois a
população não tolera e o aparelho de estado, assim como os órgãos de
controle realizaram investimentos em tecnologia. “Mesmo assim a
sabedoria popular, manifestada através das urnas faz sua depuração,
distingue os bons e os maus políticos”, declarou.
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