Tenho acompanhado com surpresa as acusações feitas contra o Senador
Randolfe Rodrigues ( PSOL-AP), que lhe atribuem a participação em suposto ilícito que teria resultado em votações favoráveis ao então governo do Sr. João Alberto Capiberibe, no ano de 1999.
Lembro que fui parlamentar na mesma época, não sendo segredo que
sempre mantive a postura de oposição àquele governo, que reputo como um
dos piores que o Amapá já teve.
Afirmo que o motivo da minha surpresa e preocupação não é com a
pessoa que promoveu a denúncia, que, aliás, pelo que tomei conhecimento,
ao mesmo tempo em que alardeia um grande esquema, também nele se
inclui, autoacusação que não me cabe questionar, pelo que penso deva
saber o que está fazendo, pelo menos em relação a ele.
Digo, entretanto, que convivendo como Senador Randolfe Rodrigues
desde aquele tempo, sempre o tive como uma pessoa íntegra, que exercia
de forma escorreita o mandato que lhe havia sido confiado, certeza que
ainda tenho nos dias de hoje.
Assim, muito embora estejamos em partidos distintos, tenho por ele
grande respeito e acredito na retidão do seu caráter, porque sei da
maneira intransigente com a qual defende os interesses daqueles que
representa. Trata-se de um homem e político de grande valor e que muito
tem orgulhado o Amapá.
Por isso, prestar esse testemunho, para mimé muito mais que um dever,
é uma obrigação de quem com ele conviveu e pode afirmar, sem qualquer
dúvida, que não é merecedor das agressões vis das quais é vítima.
Lucas Barreto
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