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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Modelo réu no assassinato de fisioterapeuta é julgado em Macapá

Réu responde por crime contra Francisco Chagas, em julho de 2015.
Defesa nega homicídio doloso e sustenta que não houve intenção de matar.

Jéssica AlvesDo G1 AP
Julgamento ouve testemunhas no Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1) 
Julgamento ouve testemunhas no Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Após ser adiado no dia 22 de agosto por falta de testemunhas, iniciou nesta segunda-feira (29) na Vara do Tribunal do Júri, em Macapá, o julgamento do modelo amapaense Sérgio Luiz Ribeiro da Silva, acusado de matar com um golpe de jiu-jítsu o carnavalesco e fisioterapeuta Francisco Chagas, em julho de 2015.
Estão sendo ouvidas oito testemunhas de acusação e cinco de defesa, que estavam intimadas para comparecer à audiência. O caso é analisado por júri popular e não foram permitidas imagens do réu a pedido da defesa.
Plenário da Vara do Tribunal do Júri está lotado no Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1) 
Plenário da Vara do Tribunal do Júri está lotado
no Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
O plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá tem a presença de familiares e amigos do fisioterapeuta. O espaço está lotado.
O advogado do réu, Osny Brito, diz que a defesa levanta a tese de homicídio culposo, quando não há intenção e matar, já que segundo ele, o fato ocorreu de maneira acidental.
"Vamos provar que foi uma tragédia que aconteceu no momento de intimidade entre o réu e a vítima. Foi um homicídio culposo e não doloso, como é sustentado pela acusação", enfatizou o advogado.
Modelo Sérgio da Silva é acusado de homicídio (Foto: Divulgação/Polícia Civil) 
Modelo Sérgio da Silva é acusado de
homicídio (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O modelo está preso desde 2015 e teve todos os recursos de habeas corpus negados pelo judiciário local e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele chegou a ir ao plenário do Fórum de Macapá e depois do adiamento retornou para a penitenciária, nesta segunda-feira.
A denúncia do Ministério Público (MP) do Amapá, com base em investigação da Polícia Civil, acusa o modelo de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto. O crime teria sido praticado por motivo passional. Ambos teriam um caso, concluiu o inquérito, à época da denúncia.
Crime
O corpo de Francisco das Chagas Pereira foi encontrado pela Polícia Militar (PM) por volta de 10h30 do dia 1º de junho. O cadáver foi achado sem roupas e com marcas de sangue em uma área de mata no residencial Alphaville, no distrito de Fazendinha, distante 9 quilômetros da capital.

Francisco das Chagas Pereira, de 48 anos (Foto: Reprodução/Whatsapp) 
Francisco das Chagas Pereira, morto aos
48 anos (Foto: Reprodução/Whatsapp)
Em depoimento na delegacia, o modelo confessou ter matado a vítima com um golpe de jiu-jítsu e disse que estava sob efeito de cocaína, segundo o advogado de defesa, à época. O laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec), no entanto, deu negativo para o uso de substâncias entorpecentes, segundo a Polícia Civil.
Vítima e suspeito se conheciam havia cerca de quatro meses, de acordo com a polícia, e estariam bebendo na casa do fisioterapeuta.
O corpo da vítima foi velado na sede do Ministério Público do Amapá, em 2 de julho, órgão onde era servidor público. Ele foi levado para sepultamento em Fortaleza, no Ceará. Antes de embarcar, a escola Maracatu da Favela realizou uma roda de samba para homenagear a vítima, que também era carnavalesco da agremiação.


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Fonte : G1 AP

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