O clima está tenso pelos lados da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), e o dia deve ser encerrado com a renúncia coletiva dos integrantes da mesa diretora da Casa e o consequente afastamento do presidente Kaká Barbosa (PTdoB) do restante do mandato que cabia ao então presidente Moisés Souza (PSC), além da anulação da eleição de Kaká para a presidência do período 2017/2018.
Dos seis integrantes da mesa diretora,
pelo menos quatro já haviam assinado o documento de renúncia, e um
deles, deputado pastor Oliveira, disse que assinaria hoje pela manhã.
Caso ocorra a renúncia coletiva e o deputado Kaká seja obrigado a sair
da presidência, a deputada Raimunda Beirão (PMB), que tem o maior tempo
de mandato assume o cargo e convoca eleição imediatamente. O preferido
para ocupar a presidência da Assembleia seria o deputado Jaci Amanajás
(PROS), que já está eleito para ser o primeiro-vice no período
2017/2018.
Além de Kaká Barbosa como presidente, a
atual mesa diretora da Assembleia Legislativa tem na sua composição os
deputados Roseli Matos (DEM – 2ª vice-presidente), Luciana Gurgel (PR –
1ª secretária), Edna Auzier (PROS – 2ª secretária), Augusto Aguiar (PMDB
– 3º secretário) e Paulo Lemos (Psol –4º secretário).
Deputados ouvidos pela reportagem
falaram da existência de desentendimentos entre o presidente Kaká
Barbosa e a maioria dos parlamentares, afirmando que a tal calma é
apenas uma questão de aparência. Kaká é tido como centralizador nas
decisões e de não compartilhar a gestão da Assembleia. Assessores do
presidente disseram que ele está na cidade de São Paulo em tratamento de
saúde.
O deputado Jaci Amanjás, cotado para
assumir a presidência, foi presidente da comissão processante que
investigou denúncias contra o ex-presidente Moisés Souza.
Vice-presidente à época, Kaká Barbosa assumiu a presidência e foi eleito
antecipadamente para o mandato 2017/2018.
fonte: DIÁRIO
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