Senador apoia a realização do plebiscito, fim do foro privilegiado, tarifa zero e 10%do PIB para a educação.Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) foi recebido pela presidenta Dilma
Rousseff. Ele levou a presidenta os anseios da população que tem ido as
ruas manifestar. Defendeu que população possa revogar os mandatos de
políticos eleitos, o fim do foro privilegiado, 10% do PIB para a
educação e propôs o financiamento pelo BNDES para que municípios e
estados adquiram frota própria e reduzam ainda mais as tarifas de
transporte coletivo, bem como a tarifa zero.
O senador defende também a revogação popular de mandatos, que seria
realizada por meio de consulta popular, o povo poderia decidir pela
permanência ou não no cargo de algum ocupante de mandato. Tratou sobre o
fim das doações privadas para campanhas eleitorais e a instituição do
financiamento exclusivamente público, incluída em uma das propostas da
presidenta para o plebiscito. “Defendo a realização de um plebiscito,
não tem como um congresso questionado fazer a reforma política e
entregar as ruas, a mudança veio das ruas e deve ser decida lá”,
afirmou. Randolfe também defendeu o fim do foro privilegiado, mas teve
qualquer resposta da presidenta sobre o assunto.
Tarifa zero - Para o senador, a tarifa zero é uma
proposta “possível, ele propôs a inclusão da presidente da Companhia de
Trânsito de Macapá (CTMAC), Cristina Badine e do mentor da
“tarifa-zero”, Lúcio Gregori, no grupo de trabalho sobre mobilidade
urbana, que será criado com finalidade de encontrar soluções para o
transporte público. “A percepção de tarifa zero não é tirar do nada para
lugar nenhum. Há uma proposta de imposto progressivo do IPTU, tirando
daqueles que mais tem para financiar a tarifa zero”, explicou o senador.
Randolfe ainda propôs uma emenda ao Regime Especial de Incentivos
para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros
(Reitup), aprovada por unanimidade na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE), que permite que o BNDES financie a compra de uma frota de ônibus
própria, para estados e municípios, o que possibilitaria o barateamento
das tarifas. “A presidenta ficou entusiasmada com a ideia e aprovou a
iniciativa”, afirmou o senador.
Educação – O senador ainda reforçou a bandeira que
vem defendendo de 10% do PIB para a educação e 100% dos royalties de
petróleo para a educação, como já foi definido na capital do Amapá,
Macapá.
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