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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Randolfe: tenho compromisso com as instituições fiscalizadoras do recurso público

“A impressão que tenho é que o Demóstenes que nós conhecemos não existe mais”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) no programa de rádio Luiz Melo Entrevista, na Diário FM em Macapá, segunda-feira (23). O senador integra a CPMI que vai investigar as ligações entre políticos do Congresso Nacional com o contraventor Carlos Cachoeira. “A República é um regime complexo, e nós temos que agir de forma republicana, separando as questões pessoais daquelas de interesse coletivo”, completou.
Para o senador, a CPMI do Cachoeira, como está sendo chamada pelos meios de comunicação, “é apenas da ponta do iceberg” e pode revelar uma rede de corrupção envolvendo parlamentares, chefes do Executivo e empresários. Indicado pelo Democratas para a vaga na CPI, por reconhecimento à sua atuação no Senado, Randolfe disse que não fez nenhum acordo com partido algum. Agradece a indicação, mas afirmou que vai investigar todos os envolvidos, inclusive os do DEM, “doa em quem doer”.
Sobre os acontecimentos locais, o senador do PSOL avaliou que “o Amapá vive uma crise política”. Reafirmou que sua postura é a mesma que o conduz na esfera nacional, ou seja, “que seja investigado quem tiver que ser e que seja apurado o que tiver que ser”. Para Randolfe o compromisso de seu mandato, assumido desde a campanha eleitoral de 2010, nesse tema, é com as instituições fiscalizadoras, que tem o papel de assegurar que os recursos públicos sejam aplicados em benefício da população.

Márcia Corrêa

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