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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Bancários do Amapá aderem à greve nacional e paralisação começa na terça

A decisão seguiu a uma orientação do Comando Nacional, diante do que foi apresentado pela Fenaban aos bancários, que pedem, entre outras reivindicações, reajuste de 14,57%


A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na noite desta quinta-feira, 1,
A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na noite desta quinta-feira, 1,
Em assembleia geral realizada na noite desta quinta-feira, 1, bancários e bancárias do Amapá rejeitaram, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 6.
A decisão seguiu a uma orientação do Comando Nacional, diante do que foi apresentado pela Fenaban aos bancários, que pedem, entre outras reivindicações, reajuste de 14,57% (9,57% de reposição inflacionária mais 5% de aumento real). No entanto, os banqueiros ofereceram apenas 6,5% de reajuste, percentual inferior à inflação do período.
Diante da falta de respeito dos banqueiros, não restou outra alternativa aos trabalhadores e trabalhadoras a não ser rejeitar a proposta e deliberar pela greve. Na próxima segunda-feira, 5, haverá uma nova assembleia geral para discutir os detalhes da paralisação, que inicia no dia seguinte.
Principais reivindicações dos bancários:
Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$8.317,90.
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Proposta dos bancos rejeitada pelos bancários:
Reajuste de 6,5% (representa perda de 2,8% para os bancários em relação à inflação de 9,57%).
Abono de R$ 3.000,00 (parcela única, não incorporado aos salários).

Fonte: A GAZETA

 
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