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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Carta aberta dos trabalhadores da justiça do estado do Amapá

O SINJAP, entidade sindical representativa dos trabalhadores da justiça do estado do Amapá, sempre se manteve à disposição para negociar soluções aos problemas vivenciados pela categoria sem abdicar da luta, quando necessário, uma vez que o judiciário amapaense presta serviço público da melhor qualidade à sociedade.
A Constituição Federal em seu artigo 37, inciso X, impõe ao Poder Executivo que realize, anualmente, a revisão geral da remuneração de todos os servidores públicos, sem distinção de índice, sendo público e notório que o governo do Amapá fez aprovar na Assembléia Legislativa Projeto de Lei fixando o índice de 8% (oito por cento). No entanto, devido a “forças ocultas” deixou de repassar o referido percentual ao Poder Judiciário.
Devido a falta de negociação com o Chefe do Executivo, os trabalhadores do judiciário foram levados a decretar greve, interrompendo os serviços de atendimento a população por tempo indeterminado. Em outro front, o sindicato tem discutido livremente com o presidente do tribunal de justiça bandeiras histórico, tais como: Plano de Cargos e Salários, promoção, gratificação de nível superior, remoção dos servidores do interior, etc.
Assim, o governo estadual distorce de forma autoritária a realidade configurada na Constituição Federal (revisão geral da remuneração), restringido qualquer tipo de discussão com os legítimos representantes dos trabalhadores do judiciário – SOMOS PELO CUMPRIMENTO IMEDIATO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Nas eleições municipais de 07 de outubro devemos cumprir democraticamente a nossa vontade soberana, manifestando nossa oposição aqueles candidatos que impõe aos trabalhadores: a política do arrocho salarial; inexistência de negociação; corte ponto e desconto dos salários; promovendo repressão aos movimentos sociais. Tais práticas foram amplamente utilizadas pela ditadura e implementadas na América Latina.
Por essas razões, os signatários desta carta aberta entendem que na atual conjuntura não devemos expressar qualquer apoio a candidatura ao cargo de prefeito da capital, quando o partido político usar de práticas autoritárias e repressivas contra a classe trabalhadora.
LUTAMOS PELOS NOSSOS DIREITOS, SOMOS TRABALHADORES
TRABALHADORES DA JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ

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