O juiz Rommel Araújo de Oliveira, da 2ª Zona Eleitoral, acolheu
representação da Coligação Construindo e Gerando Emprego (Roberto
Góes-PDT), em desfavor do Estado do Amapá e suspendeu toda e qualquer
propaganda institucional do governo do Amapá no rádio, televisão,
jornais, sítios na Internet e redes sociais.
O juiz entendeu que a propaganda institucional do governo vem se
prestando a servir como uma espécie de prolongamento da campanha
eleitoral de Cristina Almeida, candidata a prefeita pelo PSB, partido do
governador Camilo Capiberibe.
Rommel Araújo considera que há um link entre as propagandas
institucionais e o programa eleitoral de Cristina. Ele observou que
enquanto o Governo divulga ações do Proamapá, como a construção do
conjunto Macapaba, o programa eleitoral da Coligação Frente Popular
exibe imagens do governador Camilo Capiberibe ao lado da candidata
visitando o canteiro de obras do referido conjunto.
“As semelhanças entre as imagens da propaganda institucional e as
levadas ao ar no programa eleitoral são gritantes, em especial quando
uma mulher com uma criança no colo aparece no interior de uma das
unidades habitacionais. Ao final a candidata diz que também vai
implantar o Lote Legal em Macapá, em franca alusão a programa de nome
semelhante ao desenvolvido pelo governo”, diz Rommel.
No mesmo diapasão – diz o juiz – estão as inserções do dia 5 tratando
do tema Informática nas Escolas. Nessa inserção Cristina promete que em
parceria com o governador vai ter “professor conectado municipal”.
Professor Conectado é um programa do governo estadual que faz parte do
Proamapá.
O juiz ressalta que “basta que se passem os olhos pelas
propagandas veiculadas como institucionais para se perceber, sem nenhum
esforço, a grande semelhança entre elas e as da candidata, aí incluindo a
forma como são produzidas”.
A setença foi prolatada no final da tarde de ontem, domingo 16/09.
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