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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Delegado de Policia Civil Hildeberto Carneiro Cruz morre após AVC

Delegado, que foi secretário de Segurança Pública, morreu de madrugada, vítima de complicações no coração e de um AVC.


Morreu por volta das 4h de ontem (11) no Hospital São Camilo o delegado de Polícia Civil Hildeberto Carneiro da Cruz, de 65 anos de idade. O mesmo lutava há pelo menos cinco anos contra problemas cardíacos e já havia sido submetido a três procedimentos cirúrgicos. Desde o dia 7 a autoridade policial estava internada por conta de uma pneumonia. Durante a madrugada desta terça-feira ele acabou sendo vítima de complicações como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmia cardíaca. 
O corpo foi velando no Sindicato dos Policiais Civis do estado do Amapá (Sinpol). Familiares e amigos prestaram a última homenagem a Hildeberto. O sepultamento acontece às 10h de hoje (12) no cemitério São José, no bairro Santa Rita – Zona Sul da cidade de Macapá.

Trajetória
Hildeberto Carneiro da Cruz nasceu no dia 17 de novembro de 1947, na cidade de Belterra, no Estado do Pará. Após se formar no curso de direito em Belém, ele se mudou para Macapá no ano de 1976, depois de ter sido aprovado no concurso para delegado de polícia do ex-território Federal do Amapá. Aqui ele conheceu quem foi sua esposa por 37 anos. Com Judite Carneiro ele teve dois filhos biológicos, adotou outros três, e tinha três netos.
Sua carreira iniciou no município de Santana, onde foi titular da 1ª DP daquela cidade. Depois passou por Oiapoque e mais tarde, na capital amapaense, atuou em delegacias como a de Crimes Contra o Patrimônio, de Tóxicos e Entorpecentes, de Crimes Contra a Pessoa, do Menor, na 4ª e 6ª DP, nos Departamentos de Polícia Especializada, da Capital e do Interior. Foi instrutor na academia de Polícia e no Curso de Formação para Vigilantes.
Hildeberto foi um dos primeiros coordenadores do Centro Integrado de Operações e Segurança Pública (Ciosp), e também Secretário de Segurança Pública. Aposentou-se após longos 37 anos de trabalho como delegado, pela Corregedoria de Polícia Civil. 
Era conhecido por sua simplicidade e bom humor. No trabalho sua competente e experiência profissional foram as principais responsável pela elucidação de casos complexos como o desaparecimento do pequeno Jhonny Breno, os assassinatos do empresário Magila, do policial militar Willian Dickson e do empresário Josias Oliveira, cujo caso ficou conhecido como crime da lavagem.
Chegou a ser acusado de tortura pela defesa de um dos criminosos. No entanto, sua integridade e seu caráter, já conhecidos pelos magistrados, foram suficientes para saber que tudo não se passava de estratégia dos advogados.
Muito querido por todos que conviveram com ele, Hildeberto deixa um legado para colegas de profissão, amigos e familiares.
Por Elen Costa da Redação

Um comentário:

  1. Este delegado era uma ótima pessoa um boa praça e muito amigo de meu pai

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