Morreu
por volta das 4h de ontem (11) no Hospital São Camilo o delegado de
Polícia Civil Hildeberto Carneiro da Cruz, de 65 anos de idade. O mesmo
lutava há pelo menos cinco anos contra problemas cardíacos e já havia
sido submetido a três procedimentos cirúrgicos. Desde o dia 7 a
autoridade policial estava internada por conta de uma pneumonia. Durante
a madrugada desta terça-feira ele acabou sendo vítima de complicações
como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmia cardíaca.
O
corpo foi velando no Sindicato dos Policiais Civis do estado do Amapá
(Sinpol). Familiares e amigos prestaram a última homenagem a Hildeberto.
O sepultamento acontece às 10h de hoje (12) no cemitério São José, no
bairro Santa Rita – Zona Sul da cidade de Macapá.
Trajetória
Hildeberto
Carneiro da Cruz nasceu no dia 17 de novembro de 1947, na cidade de
Belterra, no Estado do Pará. Após se formar no curso de direito em
Belém, ele se mudou para Macapá no ano de 1976, depois de ter sido
aprovado no concurso para delegado de polícia do ex-território Federal
do Amapá. Aqui ele conheceu quem foi sua esposa por 37 anos. Com Judite
Carneiro ele teve dois filhos biológicos, adotou outros três, e tinha
três netos.
Sua carreira iniciou
no município de Santana, onde foi titular da 1ª DP daquela cidade.
Depois passou por Oiapoque e mais tarde, na capital amapaense, atuou em
delegacias como a de Crimes Contra o Patrimônio, de Tóxicos e
Entorpecentes, de Crimes Contra a Pessoa, do Menor, na 4ª e 6ª DP, nos
Departamentos de Polícia Especializada, da Capital e do Interior. Foi
instrutor na academia de Polícia e no Curso de Formação para Vigilantes.
Hildeberto
foi um dos primeiros coordenadores do Centro Integrado de Operações e
Segurança Pública (Ciosp), e também Secretário de Segurança Pública.
Aposentou-se após longos 37 anos de trabalho como delegado, pela
Corregedoria de Polícia Civil.
Era
conhecido por sua simplicidade e bom humor. No trabalho sua competente e
experiência profissional foram as principais responsável pela
elucidação de casos complexos como o desaparecimento do pequeno Jhonny
Breno, os assassinatos do empresário Magila, do policial militar Willian
Dickson e do empresário Josias Oliveira, cujo caso ficou conhecido como
crime da lavagem.
Chegou a ser
acusado de tortura pela defesa de um dos criminosos. No entanto, sua
integridade e seu caráter, já conhecidos pelos magistrados, foram
suficientes para saber que tudo não se passava de estratégia dos
advogados.
Muito querido por todos que conviveram com ele, Hildeberto deixa um legado para colegas de profissão, amigos e familiares.
Por Elen Costa da Redação
Este delegado era uma ótima pessoa um boa praça e muito amigo de meu pai
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