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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Juízes federais do Amapá param pela valorização da carreira

Os Juízes Federais da Seção Judiciária do Estado do Amapá vêm a público se solidarizar e prestar total apoio à mobilização da Associação dos Juízes Federais – Ajufe pela valorização da Magistratura Federal e pela reposição das perdas do subsídio, uma vez que entendem que deve haver tratamento isonômico entre toda a magistratura nacional.
Os magistrados federais foram os que mais lutaram pela criação do teto constitucional moralizador, pois havia servidores dos três poderes percebendo valores várias vezes superiores aos vencimentos dos Ministros da Suprema Corte, porém, com o não cumprimento da Constituição, em relação ao reajuste, hoje são os mais prejudicados, em razão de outras carreiras serem aquinhoadas com verbas que permitem aos seus membros ultrapassarem o limite constitucional, enquanto a magistratura da União está limitada, em sua remuneração, à regra do subsídio.
Por outro lado, os Magistrados da União não recebem nenhuma compensação por plantões, acumulação de Varas, presidência de turmas recursais, Diretoria do Foro e outras funções administrativas, que é devida a qualquer trabalhador designado por atividades extras ou de maior responsabilidade/complexidade do que suas atribuições ordinárias.
Ademais, algumas verbas que são previstas na Loman (Lei Orgânica da Magistratura) são efetivamente pagas a diversos magistrados no âmbito dos Estados Federados e insistentemente negadas aos Juízes Federais, acarretando um crescente desinteresse de novos candidatos para preenchimento dos quadros da Magistratura da União, que preferem outras carreiras jurídicas com maiores atrativos, como o Ministério Público, por exemplo.
O quadro atual se encontra tão desnivelado que os Magistrados da União chegam a receber a metade ou até mesmo 1/3 (um terço) dos vencimentos da magistratura de alguns Estados da nação, caracterizando sério desequilíbrio entre agentes públicos de responsabilidades similares.
Assim, os magistrados federais da Seção Judiciária do Estado do Amapá paralisarão as atividades nos dias 7 e 8 de novembro e não participarão da Semana Nacional de Conciliação, de 7 a 14 de novembro.

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