Em decorrências das últimas informações veiculadas sobre um possível
caos na saúde pública do município de Macapá, a Secretaria Municipal de
Saúde (Semsa) vem esclarecer que problemas
existem, mas não na magnitude apresentada. A atual gestão da saúde
estará presente com compromisso até o final do mandato.
No que se refere a Malária, dados oficiais disponíveis no Sistema de
Informação do Ministério da Saúde (Sivep-Malária), apontam que até
outubro de 2011 foram registrados 2.497 casos, sendo que 1.013 foram
transmitidos dentro do município. Já em 2012 no mesmo período os
registros apontam 2.179 casos, destes 614 são casos transmitidos em
Macapá. Contradizendo os dados divulgados recentemente. A coordenadoria
de vigilância em Saúde ainda informa que o trabalho de campo vem sendo
melhorado gradativamente e que os números evidenciam claramente que o
“dever de casa está sendo realizado”, quando os indicativos apontam uma
redução e 39% dos casos.
A Semsa informa ainda que não possui Unidades de Pronto Atendimento,
mas sim duas Unidades Básicas de Saúde 24h devidamente registrada no
Ministério da Saúde e outras duas em fase de credenciamento. Sobre as
UPAs – 24h o Ministério da Saúde encaminhou em 2011 recurso para o
Governo do Estado para a construção de duas unidades. A Prefeitura
inclusive, já disponibilizou local para a construção das mesmas, mas não
obteve resposta para dar andamento ao processo por parte do GEA.
No que se refere a falta de médicos está informação é inverdade e
causa estranheza, uma vez que o município possui 143 médicos atendendo
nas áreas de ginecologia, clinica geral, pediatria, cardiologia,
endocrinologia, dermatologia, giriatria, entre outras. As unidades 24h
chegam a realizar mais de 15 mil procedimentos/mês em média, enquanto
que as UBSs 18h realizam em média 8 mil e as 12h 4 mil atendimentos.
Outro dado bastante disseminado é referente a falta de medicamentos.
Os medicamentos pertencentes a farmácia básica do município preconizado
pelo Ministério da Saúde que são de competência do município foram
adquiridos por meio de pregão eletrônico e devem suprir a demanda até o
mês de julho do próximo ano.
Hoje o município possui duas unidades de saúde fechadas: Ubs Cidade
Nova que tem seus serviços seno executados na Ubs 24h Perpétuo Socorro e
Cabralzinho, onde o atendimento está sendo prestado pelas Ubs 24h
Marabaixo e Ubs 12h Coração. Alguns serviços foram suspensos em
determinadas unidades em decorrência de problemas com a prestadora de
serviço de limpeza e higienização, mas estão sendo sanados para
normalização do atendimento.
Com relação a vacina anti-rábica a Coordenadora de imunização do
Estado informou ao setor e Zoonose do município que estão no estoque
40.500 doses para todo o Amapá e não somente para a capital, indo
contrário a informação da existência de 46 mil doses. Outra situação
distorcida é referente a um possível aumento nos casos de raiva em cães e
gatos. Segundo o setor de zoonose há 20 anos não existe registro de
casos na capital, sendo assim, não há circulação do vírus rábico na
população desta espécie. O setor ainda informou que está sendo realizada
a vacinação casa a casa em bairros estratégicos, de maior
vulnerabilidade social no intuito de se realizar um cordão sanitário no
município, reservando para um último momento uma campanha de menor monta
na área central de Macapá. O serviço encontra-se em andamento e já
possui uma cobertura de 21%, tendo sido visitadas, pelas equipes da
zoonose, 25 mil residências.
A atual gestão tem compromisso com a saúde pública do município e
independente da mudança de gestão, os serviços de competência da
secretaria municipal serão executados até o último dia do atual
mandato.
–
Janine Cruz
Janine Cruz
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