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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Abates clandestinos na mira da Agência de Defesa Agropecuária e do Ministério Público

A equipe de Educação Sanitária da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Amapá (Diagro) desenvolve ações educativas de combate ao consumo de carne de origem duvidosa nesta quarta-feira, 1º, em Itaubal do Piririm, distante 103 quilômetros da capital.
A campanha, que faz parte do Programa de Educação Sanitária da Diagro, começou semana passada no município de Ferreira Gomes com a interdição de dois abatedouros clandestinos, atendendo requisições da Promotoria de Justiça da Comarca de Ferreira Gomes (PJFG), e se encerra dia 11 de fevereiro em Cutias do Araguari.
O objetivo é sensibilizar os comerciantes e consumidores desses municípios para o cumprimento da Lei Estadual 0869/2004, da Diagro, que trata da fiscalização sanitária vegetal, animal e de produtos e subprodutos, inclusive artesanais comestíveis de origem animal e vegetal.
Segundo o gerente do Núcleo de Inspeção de Produto de Origem Animal (Nipoa), médico veterinário da Diagro, Álvaro Renato, as ações consistem em duas etapas. Na primeira, constam palestras destinadas a estudantes, açougueiros, marchantes, produtores rurais, entre outros segmentos, com exposições sobre os riscos para a saúde pública decorrentes do consumo de carne clandestina.
Já na segunda etapa são realizadas fiscalizações nos estabelecimentos de abates, e aqueles que estiverem funcionando precariamente em espaços improvisados e sem obedecer às normas sanitárias serão lacrados pela Diagro por tempo indeterminado para busca de uma solução urgente e efetiva.
O abate clandestino, diz o gerente do Nipoa, é uma questão muito séria e precisa ser urgentemente combatida no Estado do Amapá, representa grave risco para a saúde da população já que, nessa situação, o animal não é examinado por um médico veterinário antes da morte, assim como não é analisada a sua carcaça.
“O procedimento permitiria identificar possíveis agentes transmissores de doença. No abate clandestino também não são respeitadas as normas sanitárias para a manipulação da carne,” conclui Álvaro Renato.

Carlos de Jesus/Diagro

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