A Defensoria Pública do Estado do Amapá (Defenap), por meio do Núcleo
de Defensoria da Família, firmou uma parceria com a Vara de Mediação e
Conciliação do Fórum da Comarca de Macapá,
para por em prática um projeto que beneficiará o atendimento às pessoas
que procuram o Judiciário para reconhecimento de paternidade, sem
necessidade de ajuizamento de ação de investigação.
Por meio do projeto, o processo de reconhecimento fica mais simples e
ágil. Se ambas as partes, pai e mãe, estiverem de acordo, o
reconhecimento poderá ser feito de imediato. A intenção é simplificar.
O defensor geral Ivanci Magno de Oliveira, explica que o objetivo do
projeto é facilitar o reconhecimento da paternidade para aqueles que
desejam, evitando a realização de DNA e os trâmites processuais, que são
procedimentos demorados e dispendiosos para os usuários.
A iniciativa mostra a sensibilidade da Defenap e do Núcleo para as
crianças que, sem dúvida, precisarão da presença paterna para a formação
integral do ser humano.
Para que o processo seja realizado com sucesso, é preciso apresentar a
Certidão de Nascimento da criança e preencher um formulário com os
dados da mãe e do filho, assim como os do suposto pai, como nome e
endereço, que são obrigatórios.
Outros dados relativos ao pai, como profissão, endereço do local de
trabalho, telefones e números de documentos, são opcionais, mas o
próprio formulário alerta que quanto mais completas as informações, mais
fácil à localização.
Após abertura do processo, a Defenap encaminhará o documento ao juiz
responsável, que notificará o suposto pai sobre o pedido. Caso a ligação
familiar seja confirmada, o juiz determina a inclusão do nome do pai na
Certidão de Nascimento.
—
Cristiane Mareco/Secom
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