Na manhã desta terça-feira, 22, o Ministério Público do Estado do
Amapá em conjunto com a Polícia Civil, deflagrou a Operação Eclésia, que
objetivou a realização de 19 mandados de
busca e apreensão de documentos e equipamentos de informática, com o fim
de instruir Inquéritos Civis Públicos em curso na Promotoria de Justiça
de Defesa do Patrimônio Cultural e Público de Macapá.
Os Inquéritos Civis apuram eventuais atos de improbidade
administrativa na gestão da Assembleia Legislativa do Amapá. Alguns
documentos, dentre eles, notas fiscais e folha de pagamento de
funcionários, já haviam sido requisitados pelo Ministério Público, mas
não houve o atendimento por parte da AL.
Em entrevista coletiva à imprensa, concedida pela procuradora-geral
de Justiça Ivana Lúcia Franco Cei, pelo promotor de Justiça Afonso
Guimarães, pelo delegado-geral de Polícia Tito Guimarães Neto e pelo
delegado Leandro Leite foi informado sobre as próximas ações após a
operação. “Agora vamos iniciar a fase de análise das provas para apoiar
as investigações, e, aquilo que não for utilizado, será restituído aos
interessados”, garantiu o promotor de Justiça Afonso Guimarães.
Segundo a procuradora-geral de Justiça, Ivana Lúcia Franco Cei, a
Operação Eclésia vem de uma investigação de muitos meses, pautada em
provas concretas. “Nenhuma tentativa de denegrir a imagem do Ministério
Público e de seus membros, muito menos o pedido de afastamento da
procuradora-geral, vai fazer parar as atividades e ações do Ministério
Público”, ressaltou Ivana Cei.
“Realizamos um trabalho em parceria com o MP-AP, que teve todo um
período de investigação. As atividades foram desenvolvidas conforme o
planejado e acredito quero alcançamos o resultado esperado”, disse o
delegado de Polícia Leandro Leite que coordenou a Operação com mais 25
delegados da Polícia Civil do Amapá.
—
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
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