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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Diagro se prepara para vacinar rebanho contra Febre aftosa em outubro

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) informa que, no período de 15 de outubro a 30 de novembro, todo pecuarista deverá vacinar seu rebanho de bovinos e bubalinos contra a Febre aftosa. Este ano, a meta do Governo do Amapá é imunizar 100% do rebanho estadual, superando o último índice vacinal de Etapa de 2011, que foi de 87,6.%.
A Febre aftosa é altamente contagiosa, ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bubalinos, bovinos, suínos, ovinos e caprinos. A gravidade da enfermidade não decorre das mortes que ocasiona, mas, principalmente, dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores, e a vacinação é o único meio de proteger o rebanho.
Atualmente o rebanho amapaense é da ordem de 307 mil animais, conforme dados da Diagro – Agulha Oficial de 2010. O Estado é reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como zona de “Alto Risco” da Febre aftosa com vacinação e não registra casos da doença há 15 anos.
Iniciada a vacinação, o pecuarista terá até 15 de dezembro para entregar a declaração em uma das Unidades Veterinárias Locais (UVLs) ou Escritórios de Atendimento à Comunidade (EACs) da Diagro, nos 16 municípios amapaense, devendo apresentar a nota fiscal de compra das vacinas, assim como a declaração do rebanho por faixa etária e sexo.
A declaração deverá conter a relação dos animais vacinados (bovinos e bubalinos) e a relação de outras espécies existentes na propriedade, como ovinos, caprinos, equinos, muares, suínos e outros.
A coordenadora do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), médica veterinária da Diagro, Luciana Barreto, diz que as penalidades para os proprietários de animais que não vacinarem seu rebanho é de R$ 67,50 por cabeça, ou quem deixar comunicar é de R$ 40,50 por cabeça.
“É muito importante os animais receberem a vacinação, pois ela mantém o rebanho saudável e, por sua vez, faz com que o leite e a carne que serão consumidos tenham procedência segura”, pontua a coordenadora.
Carlos de Jesus/Diagro

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