Eles estão espalhados por toda a cidade e, por vezes, passam
despercebidos pela maioria da população. Em alguns locais, existem
outdoors e muros de concreto que escondem o
espaço. Porém, chamam atenção quando, eventualmente, servem de abrigo
para moradores de rua e depósito de lixo.
Segundo Eraldo Trindade, a secretária de manutenção urbanística
recebe centenas de reclamações diárias sobre terrenos com mato alto que
servem de esconderijo para marginas, depósito de lixo e criadouro do
mosquito transmissor da dengue. A fiscalização está percorrendo bairros,
como já é feita atualmente, para verificar situações de terrenos
baldios, que servem apenas para depósito de lixo. Os terrenos que
estiverem com mato alto serão notificados e terão prazo para fazer a
capina. Se a limpeza não for realizada, o município decretará a
desapropriação do espaço.
Na ação, aqueles locais que tiveram placas fixadas em seus terrenos
têm 15 dias, a contar do dia da colocação, para comparecer ao órgão para
regularizar a limpeza do espaço. Caso contrário, o processo de
desapropriação continuará em andamento. De acordo com o secretário,
esses terrenos estão deixando de cumprir a sua função social como cita a
legislação brasileira.
Questionado sobre a possibilidade de injustiças serem cometidas,
Eraldo afirmou que o trabalho seria feito com muito cuidado. ” Não
queremos tirar o terreno de ninguém, mas a cidade tem leis que devem ser
cumpridas. Nós teremos muito cuidado com os detalhes na fiscalização.
Tudo será fotografado e documentado e as principais testemunhas seriam
os vizinhos dos terrenos”, afirmou.
Andréia Freitas
ASCOM/SEMUR
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